O uso do Alfabeto
Olá pessoal!!!
Estou, aos poucos, entrando nos eixos depois de uma longa e merecida "Licença Maternidade" e minhas tão merecidas férias!!! rsss
Nós nos acostumamos a ficar em casa e a volta a rotina escolar fica um pouco difícil, não é?
Bom, de volta ao trabalho, hoje trago uma importante matéria para nós alfabetizadores:
O Alfabeto não pode faltar!
Ferramenta  indispensável nas salas de séries iniciais, o alfabeto ajuda as  crianças a tirar dúvidas sobre a grafia das letras com autonomia.
Pendurado  na parede desde o primeiro dia de aula, ele ocupa uma posição central  na classe - de preferência, acima do quadro, no campo de visão de todos  os alunos. Material de apoio precioso para um ambiente alfabetizador na  Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é a ele  que os pequenos recorrem quando querem encontrar uma letra e saber como  grafá-la. Se sabem que "gato" se escreve com G, mas esqueceram o jeitão  dele, é só caminhar pela sequência de letras até encontrá-lo. Se na hora  de escrever "mar" bater a dúvida de quantas perninhas tem o M, a  resposta também está lá. O alfabeto da classe é um companheiro  permanente para quem ensaia os primeiros passos no universo da escrita.
Não  espanta o consenso de que um alfabeto, organizado em cartazes ou  painéis de tamanho razoável, deve estar presente em toda - sim, em toda -  sala de alfabetização inicial. Afinal, ele é um precioso instrumento de  consulta para as situações de escrita, uma das quatro situações  didáticas mais importantes nesse processo (as outras três são a leitura  pelo professor, a leitura pelo aluno e a produção oral com destino  escrito, quando o professor atua como escriba). Se você leciona para  pré-escola, 1º ou 2º ano, precisa dominar essas práticas.
Para  que o alfabeto realmente ajude na compreensão do funcionamento da  escrita, é preciso saber usá-lo. Isoladamente, ele não é nada além de  uma lista de letras. Apenas mandar a garotada ler a sequência de A a Z  não faz ninguém avançar na alfabetização. "Memorizar a ordem das letras é  importante, mas esse saber deve ser acionado pelas crianças durante  atividades de reflexão sobre a escrita", afirma Clélia Cortez, formadora  do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
Atenção,  porém, antes de produzir o alfabeto da classe. Ainda são muito comuns  os modelos que trazem as letras de A a Z decoradas, com figuras cuja  inicial é a letra em questão. Assim, o B, por exemplo, vem adornado por  uma asa de borboleta, com um contorno que se mistura ao da letra. Não é o  ideal, pois a associação com desenhos confunde a criança. "Nessa fase  inicial de aprendizado, ela imita a escrita e ainda não consegue  determinar com clareza o que é central e o que é periférico, o que  realmente faz parte da letra e o que é somente um enfeite. Por isso,  qualquer elemento supérfluo acaba sendo reproduzido", argumenta Regina  Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA. O melhor é que o  alfabeto seja composto de letras de imprensa maiúsculas, de contornos  mais limpos e claramente identificáveis quando reunidos em palavras. 

Depois  que os pequenos já entenderam o que a escrita representa e como ela se  organiza, aí, sim, você deve mostrar outros tipos de letra, como a de  imprensa minúscula (o que vai ampliar a compreensão de livros, jornais,  revistas e outros materiais impressos) e a cursiva maiúscula e minúscula  (facilitando o contato com notas e bilhetes manuscritos e produções  escolares). Novamente, essa etapa também pode se beneficiar da  colaboração de um alfabeto pendurado na parede - dessa vez, um modelo um  pouco mais sofisticado, com a letra maiúscula em destaque e os outros  quatro tipos correspondentes logo abaixo.
Fonte: Revista Nova Escola
 
 



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