Existência
de Deus
Um homem orava
com tanto fervor e com tanto carinho, toda noite.
Certa vez o rico chefe da grande caravana chamou-o
a sua presença e lhe perguntou: - Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler? O crente fiel respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais Dele.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma jóia, como e' que se informa quanto ao
autor dela?
- Pela marca do ourives. O empregado sorriu e acrescentou:
- Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo um boi?
- Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido. Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não pode ser dos homens! Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
Autor: Desconhecido
A
montanha e o grão de areia
Era
uma vez uma montanha imponente que se erguia
à beira do mar. Seu topo atingia
as nuvens do céu. Ela se orgulhava
de sua grandeza e, como rainha em seu trono,
reinava soberana, tendo o mar a seus pés,
o respeito e admiração dos
homens.Junto à montanha havia uma praia e nela um grão de areia. Era tão comum e pequeno como qualquer outro dos incontáveis grãos que formavam aquela faixa branca entre o mar e a terra.
- Senhora montanha, poderia me dizer o que vê do alto da sua grandeza? Conte-me, por favor, como são os reinos dos homens, os campos, os rios e os vales. Sei que tens visão do mundo e nada se esconde aos vossos olhos.
Do alto de sua imponência, a montanha olhou com desdém e respondeu:
- Quem és tu, insignificante grão de areia, para me fazer perguntas e querer saber o que vêem os meus olhos? Não percebes a distância que existe entre nós e que jamais perderia o meu tempo conversando com alguém tão pequeno e desprezível? Se tens a pretensão de conhecer o mundo, então que sejas levado nos pés de alguém, para ser deixado por aí, em qualquer lugar, seguindo seu destino anônimo e inútil.
Compreendendo a sua pequenez, o grão de areia se calou. A montanha levantava seus olhos altivos para o horizonte, como se nada tivesse acontecido.
Ao cair da noite, o pobre grão de areia contemplava o infinito dos céus e sua imensidão de estrelas. Distantes a reluzir, pareciam também pequenos grãos de areia a flutuar no espaço.
Pela manhã, o mesmo sol que iluminava a montanha também fazia brilhar a areia na praia. Uma brisa suave, soprando da terra gentilmente, levantou aquele grão de areia e o lançou no mar. Enquanto afundava lentamente, penetrando na profundeza do oceano, ele pensava triste no seu sonho que tinha. Agora, tudo parecia perdido. Jamais teria de novo a chance de contemplar a beleza do mundo, nem mesmo a majestosa montanha que tanto o desprezava.
Mas, ao vagar pelas águas, o grão de areia veio a cair na membrana macia de uma ostra aberta, que, ao senti-lo, fechou-se de pronto.
- Quem é você? - perguntou o molusco.
- Sou um pequenino grão de areia que o vento lançou ao mar - respondeu ele.
E os dois começaram a conversar. Quando a ostra ouviu a história do grão de areia e do sonho que tinha, ficou muito triste e começou a chorar. Suas lágrimas o envolveram e ele foi ficando cada dia maior, até se transformar numa linda pérola.
Um dia, os mergulhadores acharam aquela ostra no fundo do mar. Abrindo-a, descobriram a preciosa pérola. Era a mais bela que jamais tinham visto.
Vendida por alto preço, acabou se tornando um valioso anel de uma rainha. O grão de areia assim viajou por todos os cantos da Terra.
Diz a Palavra de Deus que o Senhor Jesus exalta o humilde e abate o altivo. Por isso, muitas vezes somos levados ao deserto, pois sob o intenso calor do dia e o frio da noite, a mais sólida montanha acaba por se transformar em pequeninos grãos de areia.
De certa forma, o grão de areia, na sua pequenez e humildade, é mais forte que a montanha. Está sob o efeito da erosão, esfarela-se a cada dia. Já o grão de areia, por seu próprio tamanho, é praticamente indivisível.
Autor:
Marcelo Crivela
Família: nosso maior bem
O
preço da hora
Numa
grande e agitada cidade do Sudeste brasileiro
vivia um solitário menino. Nada lhe
faltava: estudava no melhor colégio
do bairro, possuía todos os brinquedos
que eram anunciados na televisão
como sendo "de última geração",
sua alimentação era completa
e balanceada e, caso adoecesse, era levado
aos melhores médicos e especialistas.
A primeira vista parecia que tudo estava perfeito em sua vida, mas havia uma coisa da qual ele sentia muita falta.
Certa noite, quando seu pai regressou de mais um dia de trabalho, estressado como todos os outros dias de todos os outros meses e de todos os outros anos, Rubinho - este era seu apelido - surpreendeu a todos com a seguinte pergunta:
A primeira vista parecia que tudo estava perfeito em sua vida, mas havia uma coisa da qual ele sentia muita falta.
Certa noite, quando seu pai regressou de mais um dia de trabalho, estressado como todos os outros dias de todos os outros meses e de todos os outros anos, Rubinho - este era seu apelido - surpreendeu a todos com a seguinte pergunta:
-
Pai, quanto você ganha por hora?
O
pai, um tanto irritado, questionou:
-
Que pergunta é essa, garoto?
-
Por favor, pai! Responda! Quanto você
ganha por hora? - insistiu Rubinho.
-
Não revelo isso a ninguém!
Nem a sua mãe sabe! Porque você
quer saber - foi a resposta.
Mas
o garoto não desistiu. Afinal, demorara
tanto para tomar coragem...
-
Por favor, pai! É importante para
mim!
Diante
da insistência do filho, o pai acabou
dizendo:
-Cinqüenta
reais a hora!
-
Então, pai, dá para me emprestar
20 reais?
Muito
indignado, aquele pai largou até
os talheres, empurrou o prato com o jantar
e esbravejou:
-
Era para isso que você queria saber
quanto ganho por hora? Seu moleque interesseiro!
Está querendo me sugar ainda mais
o sangue? Já não basta eu
me matar de trabalhar para te sustentar
com tudo do bom e do melhor? Você
não me perguntou se eu estou cansado,
se tive um dia difícil, mas o meu
dinheiro você quer! Vá já
para cama e não me amole mais!
Coitado
do Rubinho! Muito triste, mas obediente
como sempre, foi para se quarto, mas não
conseguia dormir.
Algumas
horas mais tarde, o pai, arrependido de
ser tão grosseiro com o filho, foi
ao quarto do menino e disse:
-
Desculpe, meu filho. Eu ando muito nervoso
e acabei dizendo o que não queria.
Está aqui o dinheiro que você
pediu.
Com os olhos ainda molhados de lágrimas, o menino enfiou a mãozinha debaixo do travesseiro e pegou 30 reais. Muito feliz, disse:
Com os olhos ainda molhados de lágrimas, o menino enfiou a mãozinha debaixo do travesseiro e pegou 30 reais. Muito feliz, disse:
-
Agora já completei! Pai, você
pode me vender uma hora do seu tempo?
Certa
vez, o nosso Senhor repreendeu Seus discípulos
por impedirem as crianças de se achegarem
a Ele, alegando que Jesus não tinha
tempo para elas. No entanto, nosso amado
Senhor disse: "Deixai vir a mim os
pequeninos , não os embaraceis, porque
dos tais é o reino de Deus".(Marcos
10.14).
Autor:
desconhecidoFamília: nosso maior bem
Eu
estava correndo e de repente um estranho trombou
em mim:
-
Oh, me desculpe "por favor", foi a
minha reação.
E
ele disse:
-
Ah, desculpe-me também, eu simplesmente
nem te vi!
Nós
fomos muito educados um com o outro, aquele
estranho e eu. Então, nos despedimos
e cada um foi para o seu lado. Mais tarde naquele
dia, eu estava fazendo o jantar e meu filho
parou do meu lado tão em silêncio
que eu nem percebi. Quando eu me virei, tomei
o maior susto e lhe dei uma bronca.
-
Saia do meu caminho filho!
E
eu disse aquilo com certa braveza. E ele foi
embora, certamente com seu pequeno coração
partido. Eu nem imaginava como havia sido rude
com ele.
Quando
eu fui me deitar, eu podia ouvir a voz calma
e doce de Deus me dizendo:
-
Quando falava com um estranho, quanta cortesia
você usou! Mas com seu filho, a criança
que você ama, você nem sequer se
preocupou com isso! Olhe no chão da cozinha,
você verá algumas flores perto
da porta. São flores que ele trouxe para
você. Ele mesmo as pegou; a cor-de-rosa,
a amarela e a azul. Ele ficou quietinho para
não estragar a surpresa e você
nem viu as lágrimas nos olhos dele.
Nesse
momento, eu me senti muito pequena. E agora,
o meu coração era quem derramava
lágrimas. Então eu fui até
a cama dele e ajoelhei ao seu lado.
-
Acorde filhinho, acorde. Estas são as
flores que você pegou para mim?
Ele
sorriu,
-
Eu as encontrei embaixo da árvore. Eu
as peguei porque as achei tão bonitas
como você!. Eu sabia que você iria
gostar, especialmente da azul.
Eu
disse:
-
Filho, eu sinto muito pela maneira como agi
hoje. Eu não devia ter gritado com você
daquela maneira.
-
Ah mamãe, não tem problema, eu
te amo mesmo assim!!
-
Eu também te amo. E eu adorei as flores,
especialmente a azul.
Você
já parou pra pensar que, se morrermos
amanhã, a empresa para qual trabalhamos
poderá facilmente nos substituir em uma
questão de dias. Mas as pessoas que nos
amam, a família que deixamos para trás,
os nossos filhos, sentirão essa perda
para o resto de suas vidas. E nós raramente
paramos para pensar nisso.
Às
vezes colocamos nosso esforço em coisas
muito menos importantes que nossa família,
que as pessoas que nos amam, e não nos
damos conta do que realmente estamos perdendo.
Perdemos
o tempo de sermos carinhosos, de dizer um "Eu
te amo", de dizer um "Obrigado",
de dar um sorriso, ou de dizer o quanto cada
pessoa é importante para nós.
Ao
invés disso, muitas vezes agimos rudemente,
e não percebemos o quanto isso machuca
os nossos entes queridos.
A
família é o nosso maior bem!!!
Autor:
desconhecido
MUITO LINDO
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