Reuniões de pais e dinâmicas
A mesmice das reuniões de pais e mestres
Não houve engano algum quanto ao título. Foi mesmice mesmo que eu quis dizer, como poderia ter qualificado como “chatérrima” ou mesmo “entediante”. O adjetivo é apenas um alerta para chamar a atenção do quanto temos que mudar a maneira de fazer as famosas “reuniões de pais e mestres”.Você pode pensar: “a reunião de pais e mestres da minha escola é diferenciada, pois aplicamos algumas dinâmicas com os pais, e para finalizar oferecemos comes e bebes”.
Mas não me refiro a esta inovação. Não é satisfatório saber que os pais comparecem à reunião porque vão se divertir participando das dinâmicas e ao final ainda vão ganhar um lanchinho.
O que precisa existir como válvula propulsora da reunião de pais e mestres é o interesse dos pais em participar ativamente da vida escolar do seu filho independente dele estar com problemas de aprendizagem ou de comportamento.
Temos que propiciar uma caminhada lado a lado efetivando uma cumplicidade entre pais, alunos e professores.
Há escolas que intimam a presença dos pais nas reuniões vinculando-a a entrega dos boletins. Estão agindo de forma antididática. Os pais não devem ser obrigados a ir, devem ir por vontade própria.
Há também o professor que inicia a reunião exaltando o paradigma da família do século passado. Este tipo de procedimento é desestimulante e provoca uma sensação de incompetência dos pais. O professor deve respeitar e orientar o modelo de família de hoje.
O que os pais realmente querem saber quando vão a uma reunião de pais e mestres é como a matéria está sendo ministrada; qual o retorno do seu filho frente à didática utilizada; que recursos o professor está utilizando para ensinar e qual é o olhar do professor para cada um dos seus alunos.
A família não quer mais o ensino massificado. Os alunos não devem ser encarados como uma multidão que caminha sem saber para onde. Cada vez mais necessitamos ser olhados como indivíduos e temos que saber qual a aplicabilidade do que está sendo ensinado.
Esta visão se encaixa tanto para o aluno quanto para os pais.
O pai tem que ter espaço para se manifestar. Ele tem que ser ouvido, pois sua dúvida pode ser a dúvida de muitos outros pais e é nesta ocasião que deve ser compartilhada.
Ouvir o pai, além de ser muito importante gera uma motivação maior, pois ele se sente participante resultando na troca de idéias e esclarecimentos.
Na verdade sabemos que os pais adoram participar da vida escolar haja vista que ao encerrar a reunião de pais e mestres, muitos ainda continuam nas dependências da escola trocando experiências. Também podemos citar as festas organizadas pela escola. Quando esta requisita a participação dos pais, o resultado é sempre muito positivo. O que precisa acontecer é a escola abrir espaço para que a família entre.
A maioria dos professores reclama que os pais estão cada vez mais transferindo para a escola a formação total de seus filhos. Ocorre que nada está sendo feito para propiciar a mudança desta realidade. Muito pelo contrário, a escola faz questão de manter os procedimentos antigos onde a presença dos pais era requisitada somente em casos de reclamações. Até hoje, se o aluno vai bem, o pai nunca precisa ir à escola.
A bem da verdade, na história das escolas* nunca houve a participação ativa dos pais, resultante, no princípio, da maioria deles serem analfabetos ou terem pouca instrução. Por esta razão o respeito ao professor era imenso tanto por parte do aluno quanto da família, e a sua voz era tida como lei a qual ninguém contrariava.
Foi da metade do século XX em diante que um número grande de pessoas começou a ter acesso à educação e formar famílias com grau de escolaridade, inclusive, de ensino superior. Foi por esta razão que se iniciou um clamor por parte dos professores frente a uma maior participação dos pais junto à escola.
Ocorre que para que isto ocorra os pais têm que ser orientados. É a escola que precisa favorecer esta abertura para que os pais caminhem junto no aprendizado do seu filho. Eles não sabem como devem proceder. Já fui testemunha de pais que querendo ser atuantes na formação educacional do seu filho acabaram atropelando o professor e criando até uma situação de animosidade entre eles. Há pais que ao fazer o trabalho de casa junto com os filhos se acham no direito de cobrar uma nota melhor.
Todas estas atitudes mostram como estão perdidos quanto a melhor maneira de ajudar seus filhos. Ninguém melhor que o professor para dar as coordenadas, e não há ocasião melhor do que a reunião de pais e mestres para orientá-los.
A escola precisa disponibilizar informações que oriente e possibilite o envolvimento dos pais estabelecendo uma relação construtiva com a escola.
A mudança deve começar pela disposição física da sala onde a reunião de pais e mestres será realizada. Assim como nas salas de aula, as carteiras devem ficar dispostas em círculo ou semicírculo, onde todos possam ver uns aos outros. Esta prática irá favorecer um entrosamento maior entre os pais, e dos pais com o professor principalmente, se ao iniciar a reunião estes forem estimulados a falar, cada um o seu nome acrescido de alguma característica sua, quando aluno. Esta apresentação fará com que todos se conheçam propiciando um ambiente descontraído. Em seguida o professor poderá iniciar a reunião tocando nos pontos principais, mas sempre priorizando a participação atuante dos pais.
A reunião deve seguir como um delicioso bate-papo podendo, a qualquer momento, haver manifestações tanto de discordância quanto de dúvidas ou sugestões.
As reuniões tradicionais normalmente iniciam com as regras que devem ser cumpridas pelos pais e alunos. Em seguida há o pedido de uma participação mais ativa dos pais na vida escolar dos filhos sugerindo que acompanhem diariamente a lição de casa bem como orientem em épocas de provas e nos trabalhos sugeridos.
Ocorre que o pai irá atender este pedido provavelmente, durante a primeira semana. Da segunda semana em diante ele não se sentirá mais motivado a fazê-lo e justificará a sua não participação alegando que esta tarefa pertence ao professor.
A motivação dos pais também tem que ser trabalhada constantemente e o professor para isto deverá conhecer muito bem a comunidade que atua escolhendo quais os assuntos que chamam mais a atenção das famílias. É justamente aí que a convivência entra como facilitador deste conhecimento.
Deverá a escola abrir as portas aos pais conferindo valor e respeito à diversidade. Sabe-se de uma maneira geral que o ser humano adora compartilhar os episódios que fizeram parte da sua história. Pode-se tirar proveito da diversidade tomando conhecimento das curiosidades trazidas pelos pais: dos lugares onde moraram, das diferenças no linguajar, nos costumes, na culinária e das histórias típicas de cada região. Todas estas contribuições são de uma riqueza imensa e completamente motivadoras para os pais e consequentemente para os filhos.
Então professores, vamos trazer os pais para dentro da escola e consolidar esta união de forças, que com certeza, quem sairá ganhando será principalmente o aluno.
Vamos fazer de nossas reuniões de pais e mestres, reuniões onde a empolgação, a cooperação, a participação estejam sempre presentes nos professores, nos pais e nos alunos.
*Nas primeiras escolas (séc. XVI) as aulas eram ministradas por jesuítas e existiam a serviço da fé. Mais tarde (séc. XIX), já ministradas por professores atuavam a serviço do Estado. Depois vieram os colégios internos (séc. XX), aonde os pais também não participavam ficando a formação de caráter e intelectual sob a responsabilidade das escolas, onde os alunos deveriam aprender o essencial para se tornarem cidadãos e saberem viver em sociedade. Depois surgiram além dos colégios internos, as escolas de períodos em que a figura do professor era central na escola e na comunidade sendo suas atitudes respeitadas e indiscutíveis.
Cybele Meyer
Reuniões de Pais e Mestres
por Jay Litvin(Nota: Este artigo contém críticas, não condenação. É dirigido aos professores e pais de – por falta de uma palavra melhor – crianças médias freqüentando escolas médias. Não se destina àqueles que trabalham em salas de aulas superlotadas com grande número de crianças com problemas de aprendizado ou de comportamento, seja por motivos biológicos, neurológicos, sociais, familiares ou ambientais. Este artigo deveria ser lido dentro de um parênteses de admiração e gratidão por todos os professores que têm dedicado sua vida à educação de crianças – minhas e de outros. A todos eles, incluindo aqueles aos quais endereço minhas críticas, os meus agradecimentos.)
Tenho comparecido a algumas reuniões com meus filhos nos últimos vinte anos. Dentre os comentários mais comuns que ouço estão:
“Ele/ela não está correspondendo ao seu potencial.”
“Se pelo menos ele tentasse mais, poderia melhorar.”
“Ela não participa/escuta/presta atenção.”
“Ele é inquieto e não pára no lugar.”
“Apresento o material mas seu filho parece não entender, embora os outros na classe o façam.”
“Já pensou em contratar um professor particular?”
Raramente estes professores se vêem como tendo algo a ver com o desempenho escolar de meus filhos. A responsabilidade pelo fraco desempenho escolar (conforme a opinião do professor) recai basicamente em meu filho e/ou na minha mulher e eu. Saímos da reunião sentindo que não podemos fazer mais nada, exceto sentar com nossos filhos e ajudá-los com a lição de casa em todo o tempo livre, deles e nosso. Nós nos recriminamos por não sermos mais bem-sucedidos com eles, mais exigentes, mais severos, mais concentrados em seu futuro sucesso que na sua felicidade atual. De repente, seus passatempos e lazer parecem perversos e se afiguram como uma digressão de sua vida como estudantes, pela qual se preparam para serem membros úteis da sociedade adulta.
Tenho a sensação, e às vezes isso é declarado pelo professor, que se os dez por cento no topo da classe está indo bem, então o professor vai bem. Obviamente estes professores pensam que se alguns dos alunos estão entendendo a matéria, é culpa dos outros não entenderem.
E se esta falha não é o resultado da falta de empenho de meu filho, então deve ser falha de alguma deficiência no ambiente familiar, que exige intervenção externa – fora da sala de aula, fora do âmbito de responsabilidade do professor.
Como sou uma pessoa provocativa, pergunto a estes professores: “bem, o que vocês poderiam fazer para ajudar meu filho a aprender melhor?”
Esta pergunta sempre desperta um certo grau de choque ou descrença. Não sei ao certo se o choque é apenas por eu ter ousado fazer a pergunta, ou pelo fato de qualquer um poder pensar que o professor, e não o aluno ou sua família, é deficiente de alguma forma. Afinal, ele ou ela tem ensinado por anos, e muitos de seus alunos se saíram bem.
Mas, estou também preocupado com aqueles que não são tão bem-sucedidos, os marginais. Não apenas porque um ou mais de meus filhos se enquadram nessa categoria uma vez ou outra em suas carreiras escolares, mas também porque conheço muitas crianças – filhos de amigos ou colegas – que, pelos padrões da escola ou do professor, parecem estar “indo mal”.
E quanto a eles? Qual é seu destino? Estão fadados ao fracasso, se os pais não puderem pagar professores particulares ou escolas caras que atendam suas necessidades especiais? O que será deles se os pais não conseguirem transformar o ambiente doméstico em paraísos de erudição, de modo que seus filhos entendam de imediato e respondam à importância de prestar atenção e entender “a matéria”, independentemente de quão tediosa possa ser a matéria ou o professor, ou do quanto a atmosfera da classe possa ser aborrecida ou repleta de distrações?
Faço esta pergunta porque, de forma geral, tenho filhos muito bons. São motivados, bem comportados (dentro dos limites das crianças normais), prestativos em casa, e em geral respondem a intervenção e estímulos positivos. Relacionam-se bem com adultos, embora eles, também, tenham seus padrões quando se trata de como reagem àqueles com quem se relacionam.
E finalmente, faço esta pergunta porque parece-me que a responsabilidade pela educação é do professor.
Minha filha falou-me recentemente sobre a diferença entre “educar” e “ensinar”. Perguntei a ela qual era a diferença, em sua opinião, e ela disse: Um professor está interessado naquilo que está ensinando; um educador está interessado nos alunos.
Um professor, descreveu ela, é alguém que fica na frente da classe e dá “a matéria”. Um professor, disse ela, espera que os alunos simplesmente “entendam”. E se não o fazem, a culpa é das crianças.
Um educador, disse ela, está olhando para o aluno, olhando para ver se ele entende ou não e, caso não entenda, tenta encontrar uma maneira de facilitar seu entendimento. Um educador, disse ela, entende que todas as crianças são diferentes, aprendem a velocidades diferentes e de maneiras diferentes, e então tenta encontrar uma maneira de ensinar seus alunos de forma que consigam entender. É como uma parceria, disse ela, não uma guerra ou competição.
Adorei esta última frase: como uma parceria, não uma guerra ou competição.
E isso certamente combina com aquilo que sinto nas reuniões da escola. Se meus filhos sentem algo parecido com o que minha mulher e eu sentimos naqueles encontros, então eles estão passando o dia sentindo-se culpados e envergonhados, criticados e deficientes. Isso não conduz ao estudo, creio eu.
Outra coisa que sempre me mistificou e que me faz questionar estas reuniões escolares é que meus filhos parecem “desempenhar” de maneira diferente com professores diferentes. Um filho, por exemplo, estava terminando o primeiro ano e na última reunião de pais e mestres daquele semestre fui informado que ele simplesmente não conseguiria acompanhar os outros alunos no ano seguinte. Estava tendo muita dificuldade para aprender a ler e escrever. A professora não tinha conselhos ou soluções a oferecer. Fizera todo o possível. A falha estava no meu filho, no déficit de tempo passado com ele em casa.
Por causa dessa reunião e da atitude crítica e desanimada que encontrei, tirei meu filho daquela escola e o coloquei em outra. Eu não podia arriscar que meu filho, quando chegasse aos sete anos, fosse rotulado como um “fracasso”.
No ano seguinte ele estava lendo e escrevendo como um danadinho e o professor tinha apenas elogios para ele. Chegava a chamá-lo de “pequeno tsadic”. De repente, o garoto passara do fracasso ao sucesso, apenas trocando de professor e de escola. Meu filho, que não conseguia aprender a ler, agora passava seu tempo livre em casa lendo livros e revistas sem esforço. Então no ano seguinte seu horário escolar aumentou, e ele passou a ter um professor matinal e outro à tarde. O professor da manhã considerava-o o melhor aluno: atento, participativo, inteligente, bem comportado…
O professor da tarde achava-o preguiçoso, desatento, lento e desligado, uma descrição que considerei apropriada ao professor quando o conheci na reunião de pais e mestres. (desculpem-me, leitores, mas alguém precisa dizer estas coisas).
Quando conversei com o professor sobre o relacionamento entre ele e meu filho, ele não sabia do que eu estava falando, nem por que aquilo faria qualquer diferença na capacidade de meu filho entender a matéria. Percebi como ele quase não me olhava nos olhos e perguntei-me se faria o mesmo com meu filho.
Hmmmm.
Um amigo meu disse-me que seu filho está tendo um ano assim-assim. Com alguns professores vai bem, com outros nem tanto. Após reunir-se com o professor e com o diretor, ficou resolvido que aulas particulares seriam a única solução para o menino. Seu pai, meu amigo, questionou a necessidade de professor particular, pois são apenas dez crianças na sala de aula. Era difícil para ele (e para mim) acreditar que com tão poucos alunos o professor não conseguia adaptar seu modo de ensinar às necessidades dos diferentes alunos. Mas, em resposta a esta pergunta, o diretor disse ao meu amigo que este professor era brilhante na matéria que estava ensinando, e a transmitia de maneira muito clara e sucinta. Era irrealista, disse ele, esperar que o professor adaptasse seu estilo para satisfazer as necessidades dos alunos acima da média, medianos, e abaixo da média.
Perguntei ao meu filho que está na mesma classe (um filho diferente daquele que mencionei acima) sobre o professor. Ele disse que o professor passa uma vez a matéria, espera que todos entendam, não revisa, e nunca altera seu tom ou ritmo de ensinar. Ele disse que os meninos mais inteligentes da classe não têm problemas, mas dois terços da turma estavam ficando para trás, incluindo ele.
Bem, pensei, isso é interessante. O professor está deixando dois terços da classe para trás, e atingindo e ensinando cerca de três alunos em dez. Alguma coisa não me parece certa aqui, especialmente porque meu filho não estava entre aqueles três do topo. Ele não estava tendo o mesmo grau de dificuldade que o filho de meu amigo, mas estava tendo dificuldade suficiente para eu me preocupar. Meu amigo e eu decidimos falar juntos com o diretor, mas nada conseguimos. Nossas esposas convenceram-nos de que nenhuma intervenção mudaria a maneira de ensinar do professor, e encorajaram-nos a encontrar um professor particular para os meninos.
Entra em cena o professor particular.
Após algumas aulas, telefonei para perguntar como meu filho estava se saindo. Maravilhosamente, disse ele. É muito inteligente e aprende a matéria com facilidade. O que mais impressionou o professor particular foi o nível das perguntas que meu filho fazia e seu desejo de aprender e entender
Quando perguntei ao meu filho sobre isso ele disse: “Sim, é bem diferente da minha classe. Não consigo fazer muitas perguntas na sala de aula, e quando as faço o professor é sempre impaciente e faz-me sentir mal por ter perguntado, fica irritado porque o interrompi, então, parei de fazer perguntas.”
Hmmmm.
Devo reiterar que meus filhos em geral são crianças inteligentes e bem sucedidas. Têm muitos interesses. Lêem constantemente. São todos, à sua própria maneira, curiosos e adoram aprender coisas novas. Saem-se bem à mesa do Shabat, lendo a porção semanal da Torá ou falando sobre muitas coisas de modo a captar o interesse dos pais, irmãos e convidados. São também ousados, cheios de energia, e gostam muito de rir.
Porém, no decorrer de seus anos escolares cada um deles, uma vez ou outra, provocou uma reunião escolar ou alguma experiência como a que acabo de descrever. E sempre, nas horas de dificuldade, a culpa recai sobre os ombros das crianças, enquanto os professores continuam a ensinar a matéria e levar a classe da mesma maneira, cuidando das dificuldades de meus filhos pelo método de destruir sua auto-estima e auto-imagem com culpa, insulto e críticas.
Admito que tenho preconceitos.
Acredito que as crianças têm o desejo inato de serem bem sucedidas. Acredito que as crianças são curiosas e querem aprender. Acredito que desejam que sua experiência escolar seja positiva e agradável. Acredito também que crianças são crianças. Ficam inquietas quando estão entediadas e às vezes mesmo quando não estão. Precisam se mexer mais que os adultos gostariam. Não conseguem tolerar o tédio, nem a injustiça ou hipocrisia. Estão dispostos a dar respeito, mas também precisam receber algum e, como a maioria das pessoas, reagem mal quando o respeito é exigido deles, e o dão de boa vontade quando é conquistado e merecido.
Como a maioria das pessoas, as crianças são gentis quando tratadas gentilmente, e bem comportadas quando os outros se comportam bem com elas. Como a maioria das pessoas, não reagem bem a críticas ou julgamento, especialmente quando são injustos. Como a maioria das pessoas, reagem bem a elogios e encorajamento, a pessoas que os ajudam a manter uma auto-estima positiva, ao contrário daquelas que os fazem se sentir idiotas e fracassados.
E mais que a maioria das pessoas, a imaginação das crianças deve ser capturada se queremos que prestem atenção e aprendam. Elas precisam também acreditar que são queridas por aqueles que esperam seu bom desempenho. Este carinho deve ser demonstrado pela atenção individual que recebem, uma atenção que respeita seu nível de inteligência, seus sentimentos e sua capacidade, por causa de sua natureza inata de entender algumas matérias e ter dificuldades com outras.
Não estou culpando apenas os professores nem estou deixando de fora as crianças e os pais. Sou severo com meus filhos quando se trata de respeitar os professores, independentemente da opinião negativa que possam ter sobre eles. E minha mulher e eu constantemente nos esforçamos para enfatizar as melhores qualidades dos professores e a importância de aprender as matérias que eles ensinam, e do bom comportamento na escola. Acreditamos que há modelos de comportamento e decoro aos quais nossos filhos devem aderir, não importa se gostam ou não gostam, não importam suas opiniões ou o tédio. E nossos filhos geralmente reagem bem a nossas admoestações e conselhos.
Porém no fundo do meu coração, especialmente depois dessas infames reuniões escolares, creio naquilo que minha filha disse: que a escola deveria ser uma parceria, e numa parceria a responsabilidade é compartilhada igualmente. A criança vê aquilo que pode fazer melhor, os pais vêem aquilo que podem fazer melhor; e o professor olha para aquilo que pode fazer melhor. E o diretor vê o que todos podem fazer melhor juntos. Ele é o especialista e decide como organizar melhor as classes, como ajudar um professor a se relacionar com cada um dos alunos em sua sala. A meta conjunta deles todos – nós todos – é encontrar uma maneira que permita a cada criança ter sucesso na escola, sendo que sucesso deve ser definido como aprender, sentir-se bem consigo mesmo, comportar-se de maneira respeitosa e desfrutar a infância.
Neste ambiente, seja na sala de aula ou na reunião de pais e mestres, um tipo diferente de diálogo aconteceria. Um diálogo não concentrado em falhas, culpa e déficit, mas em melhoras, encorajamento e vantagens. Neste ambiente – e eu estive neste tipo de ambiente escolar, também – não somente os alunos são elogiados e encorajados pelos professores, como também os professores são louvados e encorajados pelos alunos e seus pais.
Uma dica é realizar dinâmicas em parceria com as disciplinas escolares, sendo esta uma ótima oportunidade para mostrar-lhes como o trabalho é realizado, inclusive, junto a seus filhos.
Sugiro que inicie pela disciplina “Artes”, assim eles terão a oportunidade de se soltar e se sentir mais à vontade para desempenhar as demais atividades.
Artes
Distribua duas folhas de papel sulfite e dois gizes de cera para cada pai e mãe não importando a cor. É aconselhável que se fixe a folha na carteira com fita crepe para que esta não saia do lugar.
Em seguida peça para que segurem o giz, um em cada mão, e que se mantenham com os olhos fechados.
Eles deverão fazer movimentos circulares, com as duas mãos ao mesmo tempo, no ritmo da música.
O Professor deverá preparar um pouporri intercalando músicas com ritmo agitado e lento.
Enquanto os pais estiverem desenhando ao som da música, conduza-os para que se soltem, para que entrem o ritmo da música enfim, para que viagem na atividade.
O objetivo desta dinâmica é justamente proporcionar o se sentir à vontade e feliz no ambiente escolar.
Este sentimento abre as portas para uma parceria de sucesso.
Matemática
Tangran
Há quem diga que os Tangrans são os mais antigos puzzles conhecidos.
O Tangran pratica-se desde há muitos séculos na China.
É constituído por 7 peças ( um quadrado, um paralelogramo e 5 triângulos ).
Com estas 7 peças podem construir-se uma infinidade de formas diferentes.
Esta dinâmica deve ser feita em grupo para que se possa analisar, ao final, que cada um contribuindo um pouco, se chega ao resultado esperado.
Montar as figuras sugeridas.
O objetivo desta dinâmica é mostrar que apesar das diferenças (a diversidade das peças), quando trabalham em harmonia, integração, cooperação, o resultado é sempre promissor (há uma enormidade de figuras feitas com as mesmas peças).
Português
Relembrando provérbios.
Peça para que os pais se organizem em círculo.
Cada um deverá dizer um provérbio inteiro e inédito.
O pai que repetir sairá do círculo.
Se ficar pensando por mais de um minuto sairá do círculo.
O campeão dos provérbios será o que permanecer até o fim.
Após o término o pai vencedor deverá ressaltar o provérbio que melhor pode ser aplicado na parceria pais, escola e aluno.
Outros pais poderão se manifestar ressaltando outros provérbios.
O objetivo desta dinâmica é fazer com que reflitam sobre a aplicação dos mesmos.
Geografia
Faça uma viagem ilusória com os pais.
Escolha um local para visitar.
Peça para que fechem os olhos e os conduza, através da imaginação, até o destino combinado. É interessante que seja um local conhecido por todos. Pode ser até a rua em frente a escola.
Inicie pelo levantar da carteira, o sair da sala de reunião, sair da escola, e então faça-os “voar” através das palavras até chegar ao destino pretendido. Depois volte, fazendo o percurso inverso, terminando o exercício com os pais entrando novamente na escola, passando pelos corredores, entrando na sala de aula e finalmente sentando na carteira. Somente após estarem sentados é que poderão abrir os olhos.
Ao final a professora deve perguntar quem teve a sensação de realmente ter saído da escola e ter visualizado o local descrito.
O objetivo desta dinâmica é justamente trabalhar o entrosamento, a disponibilidade, a boa vontade para atingir um mesmo objetivo.
Todos demonstraram boa vontade e seguiram as regras até o término da dinâmica. Cada um contribuiu para que a dinâmica tivesse um bom resultado.
Estes são os requisitos fundamentais para que exista a parceria entre a família e a escola, pois os dois priorizam o sucesso do aluno, que é o resultado pretendido
Ciências
Resultado da dinâmica: Montar um boneco.
A cada três grupos deverá sair um boneco, ou seja um grupo vai desenhar a cabeça, o outro grupo o tronco e o outro grupo os membros.
Um grupo não pode se comunicar e nem ver o trabalho do outro grupo.
A intenção é que o Grupo 1A, o Grupo 2A e o Grupo 3A ao juntarem as partes para montar o boneco, estas apresentem tamanho desproporcional deixando o boneco completamente deformado.Que a cabeça fique desproporcional ao tronco e este aos membros.
O objetivo maior desta dinâmica é justamente trabalhar a maneira diferenciada que as pessoas têm ao enfocarem o mesmo assunto. Também deixa bem claro o que a falta de comunicação e entrosamento propicia, uma vez que eles não puderam se comunicar.
Não existe nada mais familiar que o próprio corpo e cada um o representou de tamanhos e maneiras diferentes.
Porém, caso os grupos tivessem tido contato uns com os outros, ou seja, trabalhassem em harmonia, em cooperação visando um mesmo interesse, esta desproporção não teria acontecido.
O objetivo desta dinâmica mostra a importância do entrosamento, da união, da comunicação para que exista a parceria entre a escola, o professor e o aluno.
1- Formar grupos com os pais. O número de grupos deverá ser múltiplo de três.
2- Distribuir folhas de sulfite, lápis preto, borracha, lápis de cor e tesoura para cada grupo.
3- Cada grupo sorteará o comando que poderá ser ou “cabeça” ou “tronco” ou “membros”
Obs. Se houverem muitos grupos, para que não haja confusão vindo a prejudicar o resultado da dinâmica, é aconselhável que ao se sortear os três primeiros comandos, sendo que um é a cabeça, o outro o tronco e o outro os membros, se designe chamar grupo A, em seguida se fará o sorteio dos próximos três grupos nomeando-os de grupo B e assim por diante.
Quando se iniciar a montagem do boneco, chama-se os três representantes dos grupos A e montam o boneco, em seguida os representantes dos grupos B e assim por diante.
Somente após a montagem de todos os bonecos é que se inicia a análise enfocando o acima exposto.
Ética
Jogo das bexigas
Distribua entre os pais uma bexiga para cada um. Cada qual deverá encher a sua bexiga.
Em seguida pedir para que todos fiquem de pé e que formem um grande círculo. Cada um deverá manter-se em movimento, andando pelo espaço feito pelo círculo não devendo se afastar do grupo. Deverá manter sua bexiga no ar dando tapinhas. Não poderá deixa-la cair no chão. Caso isso aconteça, deverá pegá-la e colocá-la novamente no ar.
O Professor já deve deixar combinado antes do jogo começar que irá tocar nas costas dos participantes e que esse ao ser tocado, deverá se afastar do grupo deixando a bexiga.
Com isso, ficarão cada vez mais bexigas e cada vez menos participantes, e os que continuarem no jogo, deverão se esforçar ao máximo para manter todas as bexigas no ar.
Vai chegar um determinado momento que isso não será mais possível por mais que os participantes que restaram, se esforcem.
Objetivo da dinâmica: A importância do dividir tarefas. Se cada um fizer a sua parte, ninguém fica sobrecarregado. Mostrar a importância da participação dos pais no processo ensino-aprendizagem do seu filho.
Referências
http://paixaodeeducar.blig.ig.com.br/
http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/reuniao/home.html
http://www.morcegolivre.vet.br/tangram.html
Brincadeiras para adaptar a criançada
2
Sempre no início do ano bem como no retorno das férias de inverno há o período de adaptação principamente para as crianças da Educação Infantil.
Este é um período delicado que deve ser encarado com muita segurança tanto pelos pais quanto pelos professores, e muito carinho para com a criança que experimenta um momento novo em sua vida.
É importante neste período programar várias atividades motivadoras para entreter a criançada.
Há escolas que possibilitam a presença das mães nos primeiros dias de aula. Então, convide-as para participar das brincadeiras propiciando que a criança se sinta mais confiante e participe também.
Uma boa sugestão é preparar lembrancinhas para presentear as crianças.
DICA DE LEMBRANCINHA
Fonte: Espaço da Criança
O pirulito vira uma borboleta
Ao invés de crachas viseiras com o nome das crianças
No primeiro dia, muitas professoras ainda não decoraram os nomes dos alunos.
No lugar dos tradicionais crachás, podemos preparar estas viseiras.
Deixe as crianças escolherem cada um a sua e depois escreva o nome.
LOCAL PARA PENDURAR AS MOCHILAS
Este cantinho também pode ser decorado e preparado com o nome da criança, desta forma, ela chegará e terá a certeza de que está sendo esperada e de que aquele espaço realmente pertence a ela.
Você pode deixar que cada criança escolha em qual bichinho irá pendurar a mochila.
ALGUMAS BRINCADEIRAS
Como é meu colega
Diga à classe que todos vão ganhar um retrato. Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança. Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem. Faça o retrato de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo. É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente. Recomendado para: Educação Infantil
OS MATERIAIS QUE IREMOS USAR
Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila. Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas. Oriente a busca dizendo quente, se o que procuram está perto, morno, se está a uma distância média, ou frio, quando estiver longe. Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um. Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado.
MEU NOME É…
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil
EU SOU ASSIM
Peça aos alunos para trazerem uma caixa de sapatos, que será transformada em caixa postal. O primeiro passo é fazer um corte horizontal em uma das laterais menores da caixa, por onde vai passar um envelope. Em seguida, numere-as e determine quem será o dono de cada uma. Diga a todos que memorizem o próprio número. Depois de prontas, coloque as caixas sobre a sua mesa. Numa segunda etapa, organize um sorteio. Cada estudante vai retirar de um saquinho um número, que será o da caixa de um de seus colegas, para quem ele escreverá uma carta. A mensagem deve ser anônima. No texto, o aluno se descreve fisicamente e escreve um pouco sobre seu dia-a-dia e seus gostos. O importante é dar informações suficientes para o destinatário adivinhar quem ele é e, de quebra, conhecer um pouco mais sobre sua vida. Ninguém pode ver o colega depositar a carta na caixa. Caso contrário, acaba o mistério sobre o remetente. Recomendado para: 1ª a 4ª séries
QUEM É MEU PROFESSOR?
Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres. Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las. Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção. Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir). Recomendado para: 1ª a 4ª séries
TURISMO NA ESCOLA
Se a sua turma for de 1ª a 4ª série, divida os alunos em grupos. Esse é um bom momento para integrar os novatos. Deixe-os junto aos veteranos, que devem se comportar como verdadeiros guias e anfitriões. Em cada folha de papel, descreva um local da escola, coloque os textos em uma caixa e organize um sorteio. Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito. Em seguida, desafie os grupos a encontrar os locais sorteados. Chegando ao destino, os alunos desenham o ambiente com o máximo de detalhes, escrevem o nome dos funcionários que trabalham lá e a sua função. De volta à classe, os grupos trocam observações e registros e expõem suas produções. Num segundo momento, peça a eles que produzam um mapa da escola (com a sua ajuda, é claro) numa folha de cartolina. Em cada local específico do mapa, os desenhos são fixados. Estimule os grupos, nos dias seguintes, a visitar as dependências que ainda não foram percorridas. Em turmas de 5ª a 8ª séries, a garotada pode fotografar esses lugares e fazer entrevistas mais longas com os funcionários. Nesse caso, você não precisa fazer o mapa e pode pedir textos detalhados sobre os diversos pontos turísticos da escola.
Recomendado para: 1ª a 8ª séries
DIREITOS E DEVERES
Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos. Formule com todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: Temos direito a… e Somos todos responsáveis por…. Lembre-se de que a declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da escola que os alunos precisam conhecer e ser focada no que deve ser feito, e não no que é proibido. A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas da escola combinaram. A troca de informação, além de enriquecer os tratados feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes. Ao terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o texto estará sempre à mão. Além disso, os estudantes podem produzir dois grandes cartazes em cartolina para pendurar na parede da classe.
Recomendado para: 1ª a 8ª séries
O QUE VAMOS APRENDER
Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga. Para baixar a ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série seguinte para respondê-las. Deixe que falem livremente sobre as suas impressões e vivências como ex-aluno da série. Esse intercâmbio, logo no início, deixa a turma mais tranqüila e segura e valoriza a cooperação e a interação entre diferentes classes. Recomendado para: 1ª a 8ª séries
Fonte: Revista Nova escola – edição de 2005
ALGUMAS DICAS ESPECIAIS
Fonte: Vivencia Pedagógica
#Encontre uma música que cante a alegria e que você acredite seja significativa para crianças da idade com as quais você vai trabalhar. Distribua revistas para as crianças. Peça para que procurem imagens que provoquem boas sensações. Monte junto com as crianças um painel com as imagens que todos escolheram. Coloquem o painel num lugar privilegiado, acessível a todos. Sempre que precisar despertar boas sensações, mostrem o painel e conversem sobre as imagens.
#Converse com as crianças sobre os super-heróis (para adolescentes escolham personalidades ou personagens da literatura) que elas mais admiram, descubra exatamente o que eles admiram. Discuta sobre esses comportamentos e ou valores. Faça uma lista. Peça para que as crianças produzam uma história na qual a turma seja protagonista e que demonstrem tais comportamentos e valores. Sempre que precisar despertar todas as sensações que envolveram tal atividade, leia a história.
#SEMPRE leia para as crianças. TODOS OS DIAS.
#Crie analogias, tais como: aprender isso será tão fácil quanto tomar um copo de água (analise a pertinência da analogia). Peça para que as crianças façam o mesmo: aprender isto foi tão gostoso quanto? Provoquem este tipo de reflexão a todo o momento. Instigue seus alunos a trazer coisas de sua realidade.
Motive-os a perceber o quanto a escola está próxima de suas histórias, suas necessidades e suas vontades.
#Brinque. Prepare atividades em que as crianças possam utilizar todo seu potencial criativo. Utilize para isto todos os recursos disponíveis: o corpo em diversos tipos de brincadeiras; brinquedos e jogos.
Fonte: Site Vivências Pedagógicas, por Rosemeire Benedita da Silva
Sugestão de Jogos
Tempo de Férias, então vamos brincar
Olá meus amigos,
Estamos em férias e por esta razão podemos até nos permitir entrar em brincadeiras. Na blogosfera isso acontece muito. Há sempre alguém nos enviando um selo, um prêmio, um meme (são perguntas e respostas que lembram aqueles antigos cadernos que passavam entre as amigas. Será que ainda existe isso?) e tantas outras “brincadeiras” que aproximam os blogueiros fortalecendo a amizade que acaba surgindo com a frequencia do contato.
Também divulga o blog porque sempre linkamos o presente que ganhamos com o blog que nos enviou. Isso também é muito bom para viralizar os blogues, afinal, escrevemos para que o maior número de pessoas possa ler. Não diz o poeta que “o artista vai onde o povo está”? Pois o blogueiro escreve para os leitores.
Ontem publiquei aqui o Prêmio Dardos que ganhei da Rosa de Sarom Artesanato e da NTE XANXERÊ e além de colocar o link das duas para que vocês façam uma visita, também coloquei o link de mais 10 outros blogues que a meu ver, entre tantos, são muito bons. Procurei indicar blogs que eu ainda não havia indicado nas brincadeiras anteriores, assim vamos diversificando bem.
Quando indicamos alguém, temos que ir ao blog do indicado e avisá-lo de que ele foi contemplado com um selinho, ou prêmio… para que ele dê continuidade à brincadeira. E assim o presente vai envolvendo todos os blogues.
Hoje vou colocar um DESAFIO que recebi da minha amiga querida Bia, lá do Amazonas que possui um blog muito lindo – o Biarrites no Amazonas
O desafio repassado pela Bia consiste em escrever cinco desejos que queremos ver realizados em 2009.
Os meus são estes:
1. Contribuir cada vez mais para uma melhor Educação em nosso país!
2. Publicar meu livro
3. Comprar um note
4. Fazer novos amigos e cuidar bem dos que já tenho
5. Viajar muito.
E… a brincadeira não pode parar! Envio-a para:
* Por uma internet mais segura para nossas crianças
* Na ponta dos dedos
*Mulher é desdobrável. Eu sou
* Sam Shiraishi – A vida como a vida quer
* Sergio 2.4
E você que não está entre os 5 acima indicados pode deixar nos comentários quais as metas que quer alcançar neste 2009.
Sabe que quando escrevemos elas já começam a se materialiar?
Então, compartilhe conosco e vamos torcer para que no final do ano, todo mundo tenha conseguido.
Dicas de jogos pedagógicos
Amigos professores,
A reta final se aproxima e com ela a certeza do dever cumprido.
Alunos e professores começam a exteriorizar o cansaço que até então estava escondido entre livros, apostilas e tarefas.
Começa-se a diminuir o ritmo da caminhada, mesmo porque, praticamente tudo que foi combinado foi cumprido.
Surgem, entre aulas, um tempinho meio que ocioso.
Para estes casos vou sugerir alguns jogos e sites pedagógicos na Web para entreter e divertir pedagogicamente os alunos.
Segue abaixo:
1- http://www.ojogos. com.br/jogos/ matematica/ matematica. html
2- http://diadematematica.com/xoops/modules/mastop_publish/?tac=Jogos_matematicos
3- http://smartkids.terra.com.br/
4- http://www.meninomaluquinho.com.br/
5- http://iguinho.ig.com.br/asterix_especial.html
6- http://www.infantil.ipt.com.pt/central/kid/x9y.htm
7- http://www.sitiodosmiudos.pt/sitio.asp
8- http://www.condorito.cl/juegos.htm
9- http://www.cambito.com.br/
10- http://www.planetinha.com.br/
11- http://www.portaldafamilia.org/sclazer/jogos/jogossalao.shtml
12- http://www.jogosrox.com/jogos-online/educativo/
13- http://br.barbie.com/
14- http://www.cartoonnetwork.com.br/promos/marathon/
15- http://kids.yahoo.com/learn
16- http://www.somatematica.com.br/matkids.php
17- http://portuguese.eazel.com/lv/start/games.htm
18- http://www.jogos.antigos.nom.br/default.asp
Primeiro dia de aula – DINÂMICAS
Algumas sugestões de dinâmicas para recepcionar e integrar a turma no primeiro dia de aula.
Com dinâmicas divertidas, você professor apresenta a escola aos alunos, aproxima colegas de classe e contribui para que todos se sintam acolhidos dentro do novo grupo. Primeiro dia de aula. A turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores. Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem. Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, esqueça a velha tática de dar bom dia, fazer as apresentações e entrar no conteúdo. Confira a seguir as atividades de integração para diversos níveis de estudo.
Como é meu colega
Diga à classe que todos vão ganhar um “retrato”. Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança. Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem. Faça o “retrato” de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo. É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.
Recomendado para: Educação Infantil
Os materiais que vamos usar:
Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila. Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas. Oriente a busca dizendo “quente”, se o que procuram está perto, “morno”, se está a uma distância média, ou “frio”, quando estiver longe. Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um. Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado. Recomendado para: Educação Infantil
Meu nome é…
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil
Quem é meu professor?
Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres. Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las. Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção. Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir).
Recomendado para: 1ª à 4ª séries
Turismo na escola
Se a sua turma for de 1ª a 4ª série, divida os alunos em grupos. Esse é um bom momento para integrar os novatos. Deixe-os junto aos veteranos, que devem se comportar como verdadeiros guias e anfitriões. Em cada folha de papel, descreva um local da escola, coloque os textos em uma caixa e organize um sorteio. Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito. Em seguida, desafie os grupos a encontrar os locais sorteados. Chegando ao destino, os alunos desenham o ambiente com o máximo de detalhes, escrevem o nome dos funcionários que trabalham lá e a sua função. De volta à classe, os grupos trocam observações e registros e expõem suas produções. Num segundo momento, peça a eles que produzam um mapa da escola (com a sua ajuda, é claro) numa folha de cartolina. Em cada local específico do mapa, os desenhos são fixados. Estimule os grupos, nos dias seguintes, a visitar as dependências que ainda não foram percorridas. Em turmas de 5ª a 8ª séries, a garotada pode
fotografar esses lugares e fazer entrevistas mais longas com os funcionários. Nesse caso, você não precisa fazer o mapa e pode pedir textos detalhados sobre os diversos “pontos turísticos” da escola.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
Direitos e deveres
Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos. Formule com todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: “Temos direito a…” e “Somos todos responsáveis por…”. Lembre-se de que a declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da escola – que os alunos precisam conhecer – e ser focada no que deve ser feito, e não no que é proibido. A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas da escola combinaram. A troca de informação, além de enriquecer os tratados feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes. Ao terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o texto estará sempre à mão. Além disso, os estudantes podem produzir dois grandes cartazes em cartolina para pendurar na parede da classe.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
O que vamos aprender
Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga. Para baixar a ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série seguinte para respondê-las. Deixe que falem livremente sobre as suas impressões e vivências como ex-aluno da série. Esse intercâmbio, logo no início, deixa a turma mais tranqüila e segura e valoriza a cooperação e a interação entre diferentes classes.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
O que penso ou sinto sobre…
Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhados ao longo do ano, escolha imagens extraídas de revistas ou jornais: animais em extinção, diferentes profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos modernos, mulher grávida, entre outras. Entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o que sentem ou pensam sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer o nível do texto com relação a coesão, coerência, adequação gramatical e ortográfica e vocabulário. Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de vida e percepção de mundo dos adolescentes.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries
O que vou aplaudir?
Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, camisinha, desemprego, Sol, música. Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são colocados num saquinho. Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião. Um deve complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto. Com essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses. Essas informações serão valiosas para o seu planejamento.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries
As dinâmicas a seguir você pode adaptar com maior ou menor grau de dificuldade, de acordo com a série aplicada.
ESCRAVOS DE JÓ
Formar um círculo – todos de pé cantarão a música escravos de Jô, porém ao invés de moverem algum objeto o movimento será feito com o próprio corpo.
Combinar antecipadamente que o movimento se dará através de pulos com os dois pés juntos iniciando para a direita.
Objetivo: o entrosamento para o sucesso das atividades.
Então ao cantar:
Escravos de Jó – pular para a direita
jogavam caxangá – pular para a direita
Tira – pular para a esquerda
põe, – pular para a direita
deixa ficar… – ficar parado
Guerreiros – pular para a direita
com guerreiros- pular para a direita
fazem zigue – pular para a direita
zigue – pular para a esquerda
zá – pular para a direita
Círculo Fechado
Objetivo: exclusão dos colegas
O Professor pede a dois ou três alunos que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixar de forma nenhuma os outros (que estão fora da sala) entrar neste círculo.
Enquanto o grupo se arruma o Professor combina com os que estão fora que eles devem entrar na sala tentar se integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar no grupo.
Muitas vezes formamos verdadeiras “panelas” e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio.
Expectativas
Objetivo: quebra-gelo
Material: bolas de inflar (bexiga), caneta permanente (tipo para retroprojetor).
Iniciar com as boas vindas ao grupo
Distribuir as bolas e pedir que encham e fechem com um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre o novo ano
A medida em que acabam de escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao sinal, cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito..
Pendurar os balões e deixar pendurado durante toda a semana
Garrafa dos elogios
Material: Uma garrafa vazia (pode ser de refrigerante). O grupo deve sentar formando um círculo.
O Professor coloca a garrafa deitada no chão no centro da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando o gargalo para alguém. O Professor dirá uma palavra de boas vindas, estímulo ou elogio à essa pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a tarefa de girá-la e falar para quem ela apontar e assim sucessivamente
Grande Abraço
Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente.
Sem seguida peça para que formem duplas e após pedir para que se abracem. Devem voltar a caminhar só que agora em duplas. Como próximo comando pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma.
Espírito de Equipe
Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e valorização de pessoas.
Pedir para o grupo de posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.
Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de equipe e valorização das pessoas.
Chega mais
Objetivo: O objetivo dessa dinâmica é a aproximação com as pessoas, conquistar confiança e principalmente o respeito.
Os alunos deverão andar soltos pela sala ou pátio ouvindo uma música. O Professor dará os comandos no momento em que pausar a música. Poderá iniciar pedindo que cada um cumprimente com um aperto de mãos o colega que estiver à sua frente. A música volta a tocar e ao pausá-la novamente poderá pedir que cumprimente o colega que está à sua frente dando tapinhas no ombro ou nas costas, e assim por diante até terminar em um forte abraço.
Referências
http://paixaodeeducar.blig.ig.com.br/
http://www.bernerartes.com.br/ideiasedicas/dinamicas/index.htm
http://64.233.169.104/search?q=cache:Ghb1AnXUoisJ:www.analuciapsicologa.com/Dinamicas.pdf+%22dinamicas%22+primeiro+dia+de+aula&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=21&gl=br&lr=lang_pt