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quinta-feira, 28 de junho de 2012

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Formação de professores Eu, o meu professor


Formação de professores

Eu, o meu professor

Quem ensina precisa estudar e aprender sempre. E isso pode ser feito dentro da própria escola em que leciona, em conjunto com os colegas

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"Sempre procurei aprender mais na escola em que lecionava e me especializei para ajudar os colegas nessa tarefa"   Rosana Castilhos, 42 anos - Coordenadora - Rede municipal, Porto Alegre, RS
O educador deve estar constantemente aperfeiçoando sua formação. E isso não precisa acontecer durante um curso - seja ele de graduação ou pós. A própria sala de aula em que ele leciona pode se transformar em um laboratório de atualização. Sabendo identifi car as difi culdades da turma, é possível aproveitá-las para traçar estratégias de estudo. Com a ajuda dos colegas, problemas detectados se transformam no ponto de partida para uma capacitação continuada.

A idéia de que cada um precisa cuidar da qualidade de sua prática e investir na própria formação não é uma exclusividade da escola. No mundo corporativo, ela também é disseminada há tempos. Conhecer bem os alunos e buscar na teoria e na pesquisa didática informações que levem a solucionar os problemas da turma são pontos fundamentais para alcançar o sucesso na tarefa de aprender em serviço. Na troca com os pares, esse aprendizado se completa. O momento mais propício para isso é o horário de trabalho pedagógico coletivo - que tem nomes variados, conforme a rede de ensino.

Tudo começa com a avaliação da garotada. "É preciso construir um ambiente em que as crianças confrontem perspectivas e revejam conceitos", explica Cristiano Muniz, da Universidade de Brasília (UNB). Observado o aprendizado da turma, é hora de levar o assunto como sugestão para o estudo com a equipe. "Atuar de forma conjunta faz os professores se sentirem responsáveis por todos os estudantes da unidade", afi rma Ana Canen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Para que isso dê resultado, a atuação do coordenador pedagógico é fundamental. "Ele tem a função de fazer pesquisas, buscar textos e vídeos e sistematizar as discussões", aponta Anna Helena Altenfelder, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em São Paulo.

Rosana Castilhos Fernandes desempenha essa função na EM Neusa Goulart Brizola, na periferia de Porto Alegre, RS. No começo da carreira, ela sentia falta de alguém que a ajudasse a se aperfeiçoar. "Pensava nas dificuldades da garotada, procurava material de apoio e trocava idéias com os mais experientes", lembra. Quando migrou para o Ensino Fundamental, sentiu que precisava de informações específi cas sobre alfabetização. "Tentei aproveitar as horas de trabalho pedagógico para ler textos sobre o aprendizado da escrita, os problemas mais comuns e as soluções." A consciência da necessidade dessa rotina na escola foi o que fez Rosana pensar em novos rumos para a carreira. "Cursei Pedagogia com habilitação em supervisão exatamente para oferecer aos outros o que eu mesma nem sempre tive."
PARA APRENDER NA PRÁTICA
Avaliar os alunos para saber onde precisam avançar.
Buscar material de apoio teórico e sobre pesquisa didática.
Levar dúvidas para discussão com os colegas e a coordenação.
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Reflexão Foque em suas certezas e vença!

Foque em suas certezas e vença!

01 de junho, 2012 | Autor: Carlos Hilsdorf | Tópicos: Comportamento
Tags: , ,

Muitas pessoas ficam paralisadas pelas incertezas com relação ao futuro. Por não saberem ao certo o que vai acontecer observam, sem reação, seu poder de decisão sendo congelado, sua ansiedade aumentando e, com isso, ficam sujeitas à perigosas indefinições.

Em vez de nos paralisarmos pelas nossas incertezas, por que não focamos nas certezas que possuímos? Vejamos algumas:

1) Seja qual for o futuro teremos que enfrentá-lo. E nossa única opção é vencer sejam quais forem as circunstâncias.

2) É verdade que nem todos os caminhos que nos trouxeram até aqui servirão no futuro, mas também é verdade que a garra, a determinação, a dedicação e o aprendizado contínuo servirão sempre.

3) Sejam quais forem as características do futuro, nossas chances de êxito aumentam exponencialmente se mantivermos a mente aberta e desenvolvermos nossa capacidade de adaptação.

4) Os melhores colaboradores, fornecedores e parceiros são investimentos seguros em todas as épocas.

5) Quanto mais exigente o mercado e os clientes se tornam mais eficazes e excelentes devemos ser, especialmente em marketing, administração, recursos humanos, negociação, vendas e atendimento.

6) Quando o futuro chegar, deve nos encontrar despertos, conscientes e preparados. Isso depende 100% do que estamos fazendo agora.

7) O futuro cuida de si quando o presente é sustentável, ou seja, quando nossas decisões e atitudes atuais não o colocam em risco.

8 ) Não realizaremos nada de grande no futuro se não realizarmos as pequenas mudanças cotidianas que estamos sempre adiando porque são difíceis, delicadas ou trabalhosas. A hora de mudar é agora.

9) A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. A história que você não escreve, será escrita por outras pessoas, e você será obrigado a ler!

10) O verdadeiro perigo não é o futuro, mas o apego ao passado!

Assim como no cinema a sombra do monstro é sempre maior que o próprio monstro, nossa preocupação agiganta as dificuldades do futuro deste mundo em constante transformação.

Substitua preocupação por ação consciente e focada. Dedique-se a levantar as necessidades e prioridades que podem tornar sua vida e seu negócio extraordinários!

Faça perguntas essenciais como:

1) Onde e com que estou perdendo energia, oportunidades e negócios? Corrija Imediatamente.

2) Como posso tornar o que faço ainda mais especial, especial ao ponto que as pessoas a meu redor e meus clientes possam notar a diferença de forma tão evidente que tenham dificuldade em comparar-me com os concorrentes? Torne-se único!

3) Como posso aprender mais rápido que a concorrência? Observe que não é apenas trabalhando mais que se vence, mas trabalhando de maneira mais inteligente que nossos concorrentes.

4) Onde e com o que estou acomodado? Cuidado! Já observou o que acontece com a água parada? Saia da zona de conforto! Mova-se!

5) Quem pode me ajudar a melhorar tudo o que faço? Não somos obrigados a saber de tudo, mas conhecer quem sabe e fazer parcerias é fundamental!

Estas são breves reflexões para que você possa perceber que o medo do futuro é, frequentemente, fruto de uma consciência que sabe não estar fazendo tudo o que podia no momento presente e, que isto é reversível.

Em vez de ficar paralisado por suas incertezas, foque suas certezas e vença. Afinal, todos nós nascemos para vencer!

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20 qualidades do professor ideal

20 qualidades do professor ideal

Ao listar características de bons professores, o Referencial para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente reconhece que nem todos podem ser avaliados por provas


O docente ideal:
1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.
2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
3. Conhece as didáticas das disciplinas.
4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.
5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.
6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.
7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.
8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.
9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.
10. Institui e mantém normas de convivência em sala.
11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.
12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.
13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.
14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.
15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.
16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.
17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo.
18. Trabalha em equipe.
19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.
20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.
Fonte: Adaptado de Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente - Documento para Consulta Pública, MEC/Inep.
Publicado em NOVA ESCOLA Edição 236, Outubro 2010.
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10 dicas para se trabalhar em equipe

10 dicas para se trabalhar em equipe

Por Raphael Roale em Artigos
Assuntos: , ,

Éramos 11 pessoas divididas em 3 grupos funcionais completamente distintos, com necessidades conflitantes. Tivemos que montar um grupo de trabalho para um objetivo comum: definir a estratégia de implementação de um grande projeto. É claro que a “estratégia” passou a ser o “troféu”, e o “trabalho em equipe” uma “competição”.
Foi tudo um caos: muita gente cedendo, poucas pessoas felizes, os trabalhos levaram o dobro do tempo previsto, e no final fiquei com aquela sensação de dor-de-cotovelo e a angústia de – apesar de poder – não ter feito tudo diferente.
Trabalho em Equipe pode funcionar!
Então deixo aqui 10 pequenas, mas valiosas dicas, para seu trabalho em equipe. São conselhos que deixei de seguir uma vez, e aprendi com meu erro da pior maneira possível: falhando.
Dica 1 – Tenha paciência
Muitas vezes é difícil conciliar opiniões diversas, principalmente quando se está em grupo. Dessa forma é muito importante que você tenha a devida paciências. Procure sempre mostrar os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a dizer, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.
Dica 2 – Aceite sempre as idéias das outras pessoas
Nem sempre é fácil aceitar novas idéias ou admitir em público que não temos razão, mas é importante saber reconhecer que a idéia de um colega pode ser muito melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.
Dica 3 – Nunca critique seus colegas
Quando surgirem conflitos entre os colegas de grupo, é de vital importância não deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as colocações do colega, com isenção total sobre suas impressões de caráter. Pode criticar (de forma construtiva) as idéias, nunca a pessoa.
Dica 4 – Saiba como dividir
Entenda que é muito importante dividir tarefas quando se trabalha em equipe. Não parta do princípio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Delegar, compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.
Dica 5 – Não deixe de trabalhar, colaborar
Não é por trabalhar em equipe que você precisa esquecer de suas obrigações. Lembre-se que dividir as tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente. Colabore.
Dica 6 – Mantenha uma postura participativa e solidária
Procure dar o seu melhor e ajudar os colegas, sempre que seja necessário. Da mesma forma, não se sinta constrangido quando precisar pedir ajuda à alguém da equipe.
Dica 7 – Mantenha o diálogo, sempre
Quando se sentir desconfortável com alguma situação ou função que tenha lhe sido atribuída, é importante explicar o problema para que seja possível achar uma solução que agrade a todos.
Dica 8 – Planejamento é essencial
Quando existem várias pessoas trabalhando em conjunto, a tendência natural é que se dispersem. O planejamento e a organização são primordiais para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. O importante é fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.
Dica 9 – Cuidado com o pensamento coletivo
Quando tudo já foi conversado e todas as decisões tomadas, é muito comum que um grupo coeso e homogêneo se torne resistente à mudanças e ignore outras opiniões. Quando isso ocorrer, o grupo deve ouvir opiniões externas e aceitar a idéia de que pode errar.
Dica 10 – Aproveite e divirta-se
No final de tudo, trabalhar em equipe pode ser uma excelente oportunidade de aprender com seus colegas e conviver mais próximo a eles. Todos ganham com a experiência.
Boa sorte!
Aproveite e Assine o Minha Gestão.
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LIDERANÇA


LIDERANÇA
NEM LÍDERES, NEM GERENTES Os lidestores trabalham com a cabeça e com o coração
Por: Dieter kelber
"O desenvolvimento de líderes e gestores tem sido o tema mais importante nas agendas de treinamento das universidades corporativas e das áreas de RH das organizações. É a prioridade do momento, uma verdadeira ‘epidemia' que retrata a preocupação com o futuro das carreiras dos profissionais e dos negócios, o que é plenamente saudável. Mas são tantas as diferentes características e competências exigidas que os profissionais acabam tendo dificuldade em discernir o que é e o que faz um líder ou um gestor.
Para esclarecer e escapar de modismos, que tendem a dizer que as duas são a mesma coisa fomos buscar no dicionário Aurélio a definição correta para líder e gestor no mundo dos negócios:

• Líder - 1. indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta em qualquer tipo de ação empresa ou linha de idéias; 2. Guia, chefe ou condutor que representa um grupo, uma corrente de opinião, etc.

• Gestor - 1. Quem gere ou administra negócios, bens ou serviços; (entende-se aqui qualquer tipo de serviço, como produção, marketing, projetos, etc.).

No ambiente de trabalho é fácil identificar estes dois perfis. Há profissionais que são claramente líderes. Incentivam, cativam, reconhecem, orientam e organizam a equipe, mas são péssimos em administrar prazos e verbas. Por outro lado, há os fantásticos ‘tocadores de projetos', comandando centenas de pessoas com a precisão de um relógio, mas sem a mínima sensibilidade em relação aos seus subordinados. 

Até agora, esses dois perfis podiam conviver de forma separada nas organizações, pois juntos reuniam características essenciais para a condução dos negócios. Mas com o processo de inserção cada vez maior das empresas no contexto do desenvolvimento sustentável, onde ao lado da dimensão econômica a responsabilidade sócio-ambiental assume papel fundamental para a sua sobrevivência, são cada vez mais necessários os ‘lidestores', pessoas que potencializam a criatividade de um líder com a eficiência de um gestor. Ou ainda, pessoas que saibam planejar como gestores, mas tenham a visão do todo como líderes.

Quais são, então, as características mais latentes dos ‘lidestores'? A que desponta como uma das mais importantes é trabalhar com a ‘cabeça e o coração' (racional e emocional) conforme os cenários exijam soluções que empreguem a ciência ou a arte. A ética, o caráter, a estabilidade emocional, juntamente com a responsabilidade em agir de acordo aos preceitos do desenvolvimento sustentável, mesmo em situações extremas, são essenciais. Ouvir, orientar, dar feedback, delegar, corrigir, tomar decisões, motivar, trabalhar em e com equipes, dedicar-se para o sucesso de tudo e todos, desenvolver as pessoas e ter talento social surgem como mola propulsora advinda da liderança e gerência. Planejar, ter intuição, controlar, ter sensibilidade, estar atendo aos detalhes, ter visão holística, cuidar dos processos, ter dedicação ao coletivo, aprender a aprender, a aprimorar, a reaprender, a recomeçar, a ensinar, fomentar a melhoria contínua, desenvolver a percepção, cuidar dos clientes, gerir projetos e inovar são complementaridades que transformam líderes e gerentes em ‘lidestores.'

Como diria Henry Mintzberg, conceituado e polêmico estudioso canadense da administração empresarial e considerado um dos mais importantes gurus mundiais da estratégia. ‘A eficácia organizacional não está no conceito obtuso denominado 'racionalidade'. Ela reside na mistura de uma lógica cristalina com uma intuição poderosa".
Data: 23/5/2012 09:01:28
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A LIDERANÇA NAS ESCOLAS

Heloísa Lück fala sobre os desafios da liderança nas escolas

Para a educadora paranaense, somente uma escola bem dirigida obtém bons resultados

HELOÍSA LÜCK. Foto: Marcelo Almeida
HELOÍSA LÜCK.  "A escola deve ser uma comunidade de aprendizagem também em liderança, tendo em vista a natureza do trabalho educacional."
A escola é uma organização que sempre precisou mostrar resultados - o aprendizado dos alunos. Porém nem sempre eles são positivos. Para evitar desperdício de esforços e fazer com que os objetivos sejam atingidos ano após ano, sabe-se que é necessária a presença de gestores que atuem como líderes, capazes de implementar ações direcionadas para esse foco. A concepção de que a liderança é primordial no trabalho escolar começou a tomar corpo na segunda metade da década de 1990, com a universalização do ensino público. A formação e a atuação de líderes, até então restritas aos ambientes empresariais, foram adotadas pela Educação e passaram a ser palavra de ordem para enfrentar os desafios.

Na comunidade escolar, é recomendável que essa liderança seja exercida pelo diretor. Mas a educadora paranaense Heloísa Lück, diretora educacional do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado (Cedhap), em Curitiba, e consultora do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), vai além. Ela defende o estímulo à gestão compartilhada em diferentes âmbitos da organização escolar. Onde isso ocorre, diz ela, nasce um ambiente favorável ao trabalho educacional, que valoriza os diferentes talentos e faz com que todos compreendam seu papel na organização e assumam novas responsabilidades.
Doutora em Educação pela Universidade Columbia e pós-doutora em Pesquisa e Ensino Superior pela Universidade George Washington, ambas nos Estados Unidos, Heloísa falou a NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR sobre as ações necessárias para o exercício da liderança. Segundo ela, o primeiro passo é tornar claros os objetivos educacionais da escola. Só assim as expectativas dos profissionais com relação à Educação permanecem elevadas, contribuindo para a construção do que ela chama de "comunidade social de aprendizagem".

Quando o conceito de liderança, antes restrito ao âmbito empresarial, migrou para a Educação?
HELOÍSA LÜCK Há algumas décadas, o ensino público era destinado a poucos e orientado por um sistema administrativo centralizador. Nesse modelo, a qualidade era garantida com mecanismos de controle e cobrança. A sociedade mudou e passou a exigir a Educação para todos. Com isso, o ser humano se tornou o elemento-chave no desenvolvimento das organizações educacionais, tanto como alvo do trabalho educativo como na condução de processos eficientes e bem-sucedidos.
É nesse contexto que surgiu a necessidade de haver uma ou mais pessoas para dirigir as ações que encaminham a escola para a direção desejada.

Como diferenciar uma escola que conta com essas pessoas de outra que não tem?
HELOÍSA É fácil perceber isso. Onde não existe liderança, o ritmo de trabalho é frouxo e não há a mobilização para alcançar objetivos de aprendizagem e sociais satisfatórios. As decisões são orientadas basicamente pelo corporativismo e por interesses pessoais. Geralmente, são instituições cujos estudantes apresentam baixo desempenho. Além dessas características, há outras menos visíveis, mas que têm grande impacto. Uma estrutura de gestão debilitada contribui para a formação de pessoas indiferentes em relação à sociedade. É alarmante observar como os apelos destrutivos estão cada vez mais fortes, com os jovens se envolvendo em arruaças e gangues e usando drogas. Isso se dá pela absoluta falta de modelos. A escola deveria oferecê-los, pois é a primeira organização formal, depois da família, que as crianças conhecem. Sem a canalização de esforços para que a aprendizagem ocorra e haja melhoria e desenvolvimento contínuos, o ambiente escolar se torna deseducativo.

É possível aprender a liderar?
HELOÍSA Com certeza. Existem indivíduos que despontam naturalmente para exercer esse papel e certamente o farão se o ambiente favorecer. Mas mesmo eles precisam de orientação para empregar essa habilidade e toda a energia em nome do bem coletivo. Trata-se de um exercício associado à consciência de responsabilidade social. Onde a gestão é democrática e participativa, há a oportunidade de desenvolver essa característica em diversos agentes. Somente governos e organizações autoritários e centralizadores não permitem isso. E a escola, é claro, não deve ser assim.

Quais são as principais características de um líder?
HELOÍSA
Geralmente, é uma pessoa empreendedora, que se empenha em manter o entusiasmo da equipe e tem autocontrole e determinação, sem deixar de ser f lexível. É importante também que conheça os fundamentos da Educação e seus processos - pois é desse conhecimento que virá sua autoridade -, que compreenda o comportamento humano e seja ciente das motivações, dos interesses e das competências do grupo ao qual pertence. Ele também aceita os novos desafios com disponibilidade, o que influencia positivamente a equipe.

Que questões do cotidiano costumam assustar o gestor que é líder de sua comunidade?
HELOÍSA Os dirigentes que desenvolveram as competências de liderança nunca se deixam paralisar diante dos desafios. Os que não as têm, contudo, se sentem imobilizados diante de pessoas que resistem às mudanças, sobretudo aquelas que manifestam de forma mais veemente seu incômodo com situações que causam desconforto. Em vez de colocar energia em atividades burocráticas e administrativas, fazendo fracassar os propósitos de criação de uma comunidade de aprendizagem, cabe aos gestores - e a todos os educadores, na verdade - promover o entendimento de que as adversidades são inerentes ao processo educacional. O enfrentamento delas implica o desenvolvimento da compreensão sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o modo como o desempenho individual e coletivo afeta as ações da organização.

O diretor deve ser o principal orientador das diretrizes da escola?
HELOÍSA
Sim. Mas, apesar disso, essa atuação não deve ser exclusividade dele. A escola precisa trabalhar para se tornar ela própria uma comunidade social de aprendizagem também no quesito liderança, tendo em vista que a natureza do trabalho educacional e os novos paradigmas organizacionais exigem essa habilidade. Para que isso aconteça, é primordial a atuação de inúmeras pessoas, mediante a prática da coliderança e da gestão compartilhada. Em vista disso, atuar como mentor do desenvolvimento de novas lideranças na escola é uma das habilidades fundamentais para um diretor eficiente.

Como funciona uma gestão escolar compartilhada?
HELOÍSA Podemos falar em níveis ou abrangências. Num primeiro nível, ela se circunscreve à equipe central, geralmente formada pelo diretor, o vice ou o assistente de direção, o coordenador ou o supervisor pedagógico e o orientador educacional. Nesse âmbito, é necessário praticar a coliderança, ou seja, uma liderança exercida em conjunto e com responsabilidade sobre os resultados da escola. Para isso, é importante haver um entendimento contínuo entre esses profissionais. Num sentido mais amplo, a gestão compartilhada envolve professores, alunos, funcionários e pais de alunos. É uma maneira mais aberta de dirigir a instituição. Para isso funcionar, é preciso que todos os envolvidos assumam e compartilhem responsabilidades nas múltiplas áreas de atuação da escola. Num contexto como esse, as pessoas têm liberdade de atuar e intervir e, por isso, se sentem à vontade para criar e propor soluções para os diversos problemas que surgem, sempre no intuito de atingir os objetivos da organização. Estimula-se assim a proatividade.

O que é uma escola proativa?
HELOÍSA A proatividade corresponde a uma percepção de si próprio como agente capaz de iniciativas e, ao mesmo tempo, responsável pelo encaminhamento das condições vivenciadas. Uma escola pró-ativa é aquela que age com criatividade diante dos obstáculos, desenvolvendo projetos específicos para as comunidades em que atua, de modo a ir além da proposta sugerida pelas secretarias de Educação. O contrário da pró-atividade é a reatividade, que está associada à busca de justificativas para as limitações de nossas ações e de resultados ineficazes.

A liderança também pode ser desenvolvida nos alunos?
HELOÍSA A liderança é inerente à dinâmica que envolve ensino e aprendizagem. Afinal, no jogo da Educação, os protagonistas são os estudantes. Além de oferecer ensino de qualidade, é obrigação da escola fazer com que eles se sintam parte integrante do processo educacional e participantes de uma comunidade de aprendizagem, o que só se consegue com uma metodologia participativa, sempre sob a orientação do professor. Os jovens sempre se mostram colaboradores extraordinários nas escolas em que lhes é dada essa oportunidade, podendo assumir papéis importantes inclusive na gestão e na manutenção do patrimônio escolar, nas relações da família com a escola e dessa com a comunidade.

A equipe de gestão escolar, então, deve sempre ser orientada por princípios democráticos?
HELOÍSA A liderança pressupõe a aceitação das pessoas com relação a uma influência exercida. Ela corresponde, portanto, a uma prática que depende muito da democracia para ser bem-sucedida. O diretor que faz com que os professores cheguem às aulas no horário, pois do contrário sofrerão descontos, influencia o comportamento deles no âmbito administrativo. Contudo, no momento em que ele deixa de impor a pena, tudo volta à condição inicial. Já o gestor que leva a equipe a compreender como a pontualidade contribui para a melhoria do trabalho alcança resultados perenes, que são incorporados naturalmente.

Certamente, atitudes autoritárias não cabem em relações de trabalho assim estabelecidas.
HELOÍSA É importante destacar a diferença entre ter autoridade e ser autoritário. Todo profissional deve ter autoridade para o exercício de suas responsabilidades. E em nenhuma profissão ela é conseguida pelo cargo, mas pela competência. Já o autoritarismo é constituído pelo comando com base na posição ocupada pela pessoa que, não tendo a devida competência, determina e obriga o cumprimento de tarefas sem fazer com que os envolvidos compreendam adequadamente os processos e as implicações envolvidos na realização do trabalho. Quando identifica essa situação, a tendência da equipe é passar a agir sem comprometimento, gerando um ambiente de trabalho proforma, cujos resultados são sempre menos efetivos do que poderiam ser.

O diretor pode ser avaliado por seus pares para saber se está fazendo uma boa gestão?
HELOÍSA Nenhuma ação desenvolvida na escola está isenta de avaliação, que é a base para a definição de planos de ação e de programas de formação em serviço. É importante destacar, no entanto, que não são as pessoas que são avaliadas, mas o desempenho delas, que é circunstancial e mutável. A liderança é situacional e, por isso, é essencial desenvolver instrumentos específicos para cada contexto a ser avaliado. Para que o processo se efetive, portanto, é interssante que as fichas de avaliação da liderança sejam preenchidas por todos os membros da comunidade escolar - professores, alunos, pais e demais funcionários.

Como dirigir uma escola para que ela melhore continuamente?
HELOÍSA O segredo é nunca ficar satisfeito com o que já foi conseguido. A satisfação leva à acomodação, o que deixa o gestor impossibilitado de perceber perspectivas para alcançar novos patamares. É muito comum ouvir diretores dizendo, em cursos de formação, "isso eu já faço" ou "isso a minha escola já tem". Fica evidente que, contente com a situação posta, vai ser difícil ele se mobilizar para qualquer mudança. É preciso ter cuidado, pois os processos educacionais são complexos e sempre há desdobramentos novos a desenvolver. Resultados e competências podem sempre melhorar.
Quer saber mais?
CONTATO
Heloísa Lück
, hluck@pr.gov.br

BIBLIOGRAFIA
Como os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo
, relatório de 2008 da McKinsey & Company, disponível em www.todospelaeducacao.org.br/Uploads.aspx?folder=Biblioteca%5C&id=2755c21f-ddb8-45a4-ae85- cf637b2d231b.pdf
Gestão Educacional - Uma Questão Paradigmática, Heloísa Lück, 120 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2233-9000, 18 reais
Liderança em Gestão Escolar, Heloísa Lück, 168 págs., Ed. Vozes, 18 reais
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10 assuntos que não podem faltar na agenda da dupla gestora

10 assuntos que não podem faltar na agenda da dupla gestora

Pelo menos uma vez por semana, diretor e coordenador pedagógico precisam se encontrar para falar sobre o planejamento da escola. Veja quais são os temas mais importantes a tratar


Reuniões de formação acompanhadas de perto. Foto: Tamires Koop
Reuniões de formação acompanhadas de perto Na EMEF Décio Martins Costa, em Porto Alegre, a diretora, Clarice Mezzomo (em pé), as orientadoras pedagógicas e as supervisoras se reúnem toda segunda-feira, desde 1999, para discutir o acompanhamento das atividades, avaliações e estratégias de ensino. É feita uma ata de registro e as informações são organizadas em fichas. Com base nelas, a equipe replaneja o bimestre e define o foco do conselho de classe. "Como o trabalho de coordenação envolve muitas pessoas, nessas reuniões afinamos o planejamento geral e o plano de formação dos professores", explica a diretora.
Nos corredores, no pátio ou na sala dos professores, diretor e coordenador pedagógico se encontram todos os dias. Nessas ocasiões, trocam comentários sobre o que está acontecendo no momento na escola, tratam de problemas pontuais e até decidem sobre alguma questão rapidamente, ali mesmo, em pé. Porém essas conversas breves não podem ser a tônica do contato entre os dois. Para assumirem definitivamente o papel de gestores que lhes cabe, os educadores que ocupam essas funções precisam se corresponsabilizar pelos rumos do ensino oferecido na unidade, discutirem os problemas e, juntos, encontrarem as soluções.

Para tanto, é interessante reservar um horário específico para que eles possam se sentar com calma, analisar os dados da escola e empreender as iniciativas necessárias. As reuniões periódicas entre a direção e a coordenação pedagógica são a maneira mais profissional de consolidar essa relação.

Mas por que toda essa formalidade? Ela é necessária? Sim, pois os encontros marcados - o recomendado é que eles aconteçam, no mínimo, uma vez por semana, de preferência em dias fixos - dão importância à parceria entre os gestores, ajudam a otimizar o tempo e impedem que assuntos de menor importância se sobreponham aos mais relevantes - que devem estar na pauta das reuniões. "Sem essa rotina, os imprevistos acabariam preponderando e as interrupções no dia a dia seriam tantas que não sobraria tempo para cumprir as atividades planejadas. E, no improviso, a discussão não adquire profundidade", argumenta Débora Rana, selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10 na Categoria Gestor, e formadora de professores e coordenadores pedagógicos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

Assuntos a tratar é que não faltam - como você vai ver nesta reportagem. Juntamente com consultores e duplas gestoras que já vivenciam uma rotina em comum, selecionamos os dez principais temas que devem estar sempre presentes na agenda conjunta desses líderes. Conheça também a história de algumas equipes que conseguiram planejar com mais clareza as ações pedagógicas para a escola depois de instituir o hábito de se reunir com frequência.
1 Organização do calendário escolar
Esse é um dos principais tópicos da pauta das reuniões, já que é preciso organizar a rotina interna, adequando as semanas de provas, as reuniões de pais, a entrega das notas e as finalizações dos projetos didáticos ao calendário fixado pela Secretaria de Educação. Vale lembrar que o planejamento dos professores para cada turma depende dessas definições. Durante as conversas semanais entre direção e coordenação, verifica-se se o cronograma está em ordem ou se é preciso revê-lo. Caso um feriado ou um programa de formação externo coincidam com um encontro pedagógico semanal, uma data alternativa será escolhida. Ela precisa se encaixar tanto no planejamento elaborado pelo coordenador como na organização do uso dos espaços - supervisionada pelo diretor.
2 2 Revisão do projeto político-pedagógico (PPP)
Esse documento - que traz os objetivos da instituição e os meios para alcançá-los - pressupõe uma revisão periódica. Uma ou duas vezes por ano, o assunto entra na pauta dos gestores para que eles identifiquem os passos seguintes para alcançar as metas e planejem as assembleias para debater as mudanças (como será a participação da equipe, como tornar o debate mais produtivo, o número de encontros etc.). E, depois de tudo isso, é preciso ainda definir quem vai formalizar e supervisionar as alterações no documento.
fonte : NOVA ESCOLA
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motivação:Renascendo a cada dia.

Renascendo a cada dia.


Moisés tinha 40 anos quando fugiu do Egito, e depois disso trabalhou durante quatro décadas para o sogro. Já octogenário, voltou para o Egito e conseguiu libertar seu povo. Com muita paciência, conduziu quase 3 milhões de pessoas numa difícil viagem pelo deserto que durou mais quarenta anos.

No cume de um monte, aos 120 anos de idade, ele morreu, quando já conseguia avistar a Terra Prometida. A cada quarenta anos, Moisés praticamente renascia, pois enfrentava um grande perigo, saía vitorioso e iniciava uma nova etapa em sua vida, repleta de exemplos de determinação e persistência, que marcaram para sempre a Humanidade.

Cada novo desafio que superamos é como um renascimento. O primeiro desafio de Moisés foi à própria sobrevivência, quando foi deixado num cesto junto às margens do rio Nilo. Ele foi encontrado em um cesto e Jesus em uma manjedoura. Os dois, em épocas diferentes, escaparam da morte que tinha sido decretada a todos os recém-nascidos.

Que nosso ânimo se renove sempre, a cada passo.
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Gestão Escolar

No Brasil
Pré-requisito: graduação em Pedagogia
Indicação: nomeação, eleição ou concurso

Por conta própria Gestores precisam pagar pela formação específica
ESFORÇO PESSOAL Para se especializar, Micele arcou com todos os custos do curso de gestão. Foto: Ademilde Correia
ESFORÇO PESSOAL Para se especializar, Micele arcou com todos os custos do curso de gestão
Embora existam opções de formação continuada financiadas pela União, pelos estados e pelos municípios, muitos educadores são obrigados a usar as próprias economias para bancar a capacitação. "Eu me tornei diretora há três anos. Aprendi na prática e com as leituras extras que fiz. Para enfrentar melhor o desafio, paguei por conta própria um curso de especialização em gestão escolar. Não foi fácil: gastei 5 mil reais em um ano de curso, fora o dinheiro da passagem e da alimentação, pois ele era na capital do estado", conta Micele Albano de Moraes, diretora da EE Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, em Monte Negro, a 250 quilômetros de Porto Velho. A necessidade de complementar a graduação em Pedagogia nasceu da fragilidade da formação. "É a realidade da maioria das faculdades: algumas preparam para a liderança, mas a maioria não", afirma Bernadete Gatti, da Fundação Carlos Chagas. Para driblar a enorme distância entre teoria e cotidiano escolar, Micele se aconselha com os integrantes mais experientes de sua equipe. "A vice-diretora, Marlene, trabalha há 25 anos com Educação e me ajuda nessas horas. Sinto que compartilhamos um compromisso pelo aprendizado. Isso me motiva a seguir adiante."
 

POR ONDE COMEÇAR 
Para enfrentar as deficiências da formação inicial, é quase inevitável que os gestores precisem recorrer à formação continuada. Os dois maiores cursos apostam na capacitação a distância. Apoiado em parcerias com Secretarias Estaduais e Municipais, o Ministério da Educação mantém o programa Escola de Gestores, iniciativa de qualificação que inclui cursos de extensão, atualização e pós-graduação, com uma carga horária que varia entre 100 e 400 horas. Já o Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed) organiza o Programa de Capacitação a Distância para Gestores Escolares, o Progestão, que já treinou cerca de 100 mil gestores em mais de 20 estados. Três quartos do total de 270 horas/aula são ministrados a distância.

Se a escolha forem os cursos presenciais de especialização ou mestrado em gestão escolar, a recomendação principal é ficar atento ao currículo, que deve ter como foco a aprendizagem e o que ocorre nas salas de aula. Uma terceira alternativa, mais abrangente, são cursos que envolvem todo o município na melhoria escolar. "Nesse caso, consultores acompanham a implantação de novas práticas e orientam as mudanças junto a todos os agentes do processo educativo. O diretor é elemento central nessa transformação", afirma Tereza Perez, diretora-executiva do Cedac.

GRAU DE DIFICULDADE 
Médio. Há medidas simples e de fácil comprovação prática. Muitos programas de formação continuada começam pela gestão do espaço escolar, prática que contempla a atuação em equipe, as relações interpessoais e a interação com a comunidade. O impacto na aprendizagem é mais difícil de ser observado, pois há outras variáveis envolvidas na melhoria do desempenho dos alunos - ele está mais relacionado, por exemplo, ao papel do coordenador pedagógico.

CUSTOS 
Variáveis. O Escola de Gestores, do MEC, não tem custo para o município. O secretário entra em contato com a Undime e indica os profissionais que gostaria de capacitar. Nos cursos de especialização e mestrado em gestão escolar, a opção por universidades públicas representa uma redução sensível (ou total) nos custos. E no Programa Escola Que Vale, do Cedac, a estimativa é de uma mensalidade de 22 reais por beneficiário.

TEMPO ESTIMADO

A gestão do espaço escolar costuma ter resultados imediatos. Cuidados com a limpeza, a distribuição da merenda e a conservação da escola podem ser a mola propulsora de uma mudança profunda. Quando bem conduzida, a ênfase no trabalho em equipe também aparece no curto prazo. O impacto na aprendizagem é mais demorado. Resultados palpáveis são sentidos a médio e longo prazos - ainda assim, embalados em um conjunto de políticas.
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Reflexão-Texto Dona Licinha-Formação do Educador


Formação do Educador: Texto Dona Licinha




Como podemos fazer a diferença sendo educadores?
Quais as lembranças mais significativas que tenho dos meus antigos educadores?
Que educador desejo ser? Como irei trabalhar em minha sala de aula? Quais posturas e métodos utilizarei para conquistar meus alunos?

Leia esta história e deixe um comentário


Dona Licinha

A senhora não me conhece. Faz tanto tempo e me lembro de detalhes do seu jeito, sua voz, seu penteado e roupas... A senhora ensinava na 3a série B e eu era aluna da 3ª série C no Grupo Escolar do Tatuapé... Passava no corredor fazendo figa para mudar de classe, pra minha professora viajar e nunca mais voltar, pra diretora implicar e me mandar pra 3a B... Nunca tive tanta inveja na minha vida como tive das crianças da série B...
 
Lembro que na sua sala se ouviam risadas quase o tempo todo. Maior gostosura! De vez em quando, um enorme silêncio quebrado por uma voz suave...era hora de contar histórias. Suspirando, eu grudava na janela e escutava o que podia... Também muitos piques e hurras, brincadeiras correndo solto. Esconde-esconde, telefone sem fio, campeonato de Geografia. Tanto fazia a aprontação inventada. Importava era sentir a redonda contenteza dos alunos. 

A sua sala era colorida com desenhos das crianças, um painel com recortes de revistas e jornais, figurinhas bailando em fios pendurados, mapas e fotos... Uma lindeza rodopiante mudada toda semana! Vi pela janela seus alunos fantasiados, pintados, emperucados, representando cenas da História do Brasil! Maior maravilhamento! Demorei, entendi. Quem nunca entendeu foi a minha professora... Seu segredo era ensinar brincando. Na descoberta! Na contenteza!

Nunca ouvi berros, um "Cala boca", "Aqui quem manda sou eu" e outras mansidões que a minha professora dizia sem cansar. Não escutei ameaças de provas de sopetão, castigos, dobro da lição de casa, chamar a diretora, com que a minha professora me aterrorizava o tempo todo...

Dona Licinha, eu quis tanto ser sua aluna quando fiz a 3a série. Não fui... Hoje, tanto tempo depois, sou professora. Também duma 3a série. Agora sou sua colega... Só não esqueço que queria estar na sua classe, seguir suas aulas risonhas, sem cobranças, sem chateações, sem forçar barras, sem fazer engolir o desinteressante. Numa sala colorida, iluminada, bailante. Também quero ser uma professora assim. Do seu jeito abraçante.

Hoje, vi uma garotinha me espiando pela janela. Arrepiei. Senti que estava chegando num jeito legal de estar numa sala de aula... Por isso resolvi escrever para a senhora. Vontadona engolida por décadas. Tinha que dizer que continuo querendo muito ser aluna da Dona Licinha. Agora, aluna de como ser professora. Fazendo meus alunos viverem surpresas inventivas.

Um abraço apertado,
cheinho de gostosuras, da
Ciça

Conto de fanny Abramovich


Fonte:  http://homolog.novaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/dona-licinha-423394.shtml
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leitura de imagem-Festa Junina

Festa Junina ( leitura de imagem )

Sugestão para trabalhar a obra de Volpi nas Festas Juninas.



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Mensagem: A extinção dos Professores: quem se importa?

A extinção dos Professores: quem se importa?




O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação: 
   
  – Vovô, por que o mundo está acabando? 
   
  A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta: 
   
  – Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo. 
   
  – Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor? 
    
O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar. 
   
  – Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios? 
   
  – Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos. 
   
   E como foi que eles desapareceram, vovô? 
   
  – Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa. 
   
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo. 
   
Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi  orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério. 
   
Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade. 

Autor Desconhecido

Mensagem enviado por e-mai
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DECORAÇÃO DE FESTA JUNINA NA ESCOLA

DECORAÇÃO DE FESTA JUNINA NA ESCOLA

Para deixar a escola linda para festa junina vai algumas ideias que encontrei na net, depois vou postar a decoração da minha sala. Espero que gostem.





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quarta-feira, 27 de junho de 2012

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Vale a pena ensinar crianças tão pequenas?

Vale a pena ensinar crianças tão pequenas?







Ensinar bebês? É brincadeira! Não há necessidade; basta alguém cuidando deles para que a mãe possa assistir o culto;
Não é possível ensinar nada a essas crianças, elas não entendem ainda; qualquer pessoa pode ficar no berçário, é só para trocar fraldas; gastar dinheiro com equipamentos para o berçário?
Que desperdício!; bebês só dormem e mamam, qualquer canto da igreja serve para este fim;

Você já escutou esses argumentos? Você já pensou assim? Ainda há dúvidas em sua mente se é válido gastar tempo, dinheiro, energia para ensinar crianças tão pequenas? Será que vale a pena ensinar crianças desta faixa etária?

Proverbios 22:6 "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Quando é que devemos começar essa instrução? Com 7 anos? 12? Quando?

Os psicólogos e pedagogos dizem que os primeiros 5 anos são essenciais para o desenvolvimento da pessoa. Se esses anos são tão importantes para o desenvolvimento mental, emocional, físico, será que não são importantes espiritualmente também?
Por que os primeiros anos são tão importantes?

Tudo é novo para criança. Está formando seus conceitos sobre o mundo, baseando-se nas primeiras experiências, esses conceitos podem ser certos ou errados, dependendo do tipo de experiência que a criança tem.
As coisas que acontecem nos primeiros anos marcam a criança pelo resto da vida. Exemplos: A criança que tem um pai carinhoso, atencioso, vai formar a idéia que adultos são bons, são pessoas confiáveis. Quando ela vai a igreja e encontra um lugar limpo e alegre para ela, com líderes preparadas e carinhosas, ela terá a impressão de que a igreja é um lugar feliz, onde ela é amada. Essas primeiras experiências formam a base para o futuro desenvolvimento da criança.
Há muitos elementos moldando as vidas das crianças durante esse período quando são facilmente influenciadas.

Será que a igreja não deve ser uma destas influências?
Quando a criança chega à igreja e encontra sempre as mesmas pessoas para cuidarem dela, encontram uma sala limpinha e arrumada, encontram pessoas que cantam e falam de Jesus, ela está sendo moldada a pensar nas coisas de Deus. Deus será uma parte da sua vida desde a infância.

Deixaremos a formação espiritual em branco?
Quando a igreja joga as crianças para qualquer canto, sem material , sem líderes, não há como aprender, conhecer e amar a Deus. Devido a esses fatores, é necessário dizer: "Sim - vale a pena trabalhar com as crianças pequenas na igreja. " De fato, podemos dizer que é essencial. Podemos concordar que é necessário trabalhar com as crianças pequenas e não duvidar que é necessário ensiná-las sobre Deus

Crianças pequenas precisam de orientação espiritual?
Ouvimos muitas vezes as Palavras de Jesus (leia Mateus 28:18,19). As crianças entram neste esquema? - Certamente! Elas têm uma natureza espiritual, precisam aprender as grandes verdades da Bíblia e de Deus. Só que elas tem que ser ensinadas ao seu nível de entendimento. Deus reconheceu essa necessidade quando recomendou o ensino aos filhos em Deuteronômio 6:6-9. Deus dá a tarefa de educar os filhos aos pais, mais isso não alivia a igreja de sua responsabilidade.
A igreja e os pais precisam trabalhar juntos para educar os filhos claramente, Deus preocupou-se com a educação de crianças. Ele, entendendo a natureza das crianças, sabe que elas precisam aprender de uma maneira bem natural. Por isso, Ele, o Criador do homem recomendou um ensino natural, aproveitando a natureza da criança para ensinar-lhe enquanto brinca, come e vive. Nosso ensino deve seguir esses mesmos padrões. Também, é bom lembrar que Deus achou importante que as crianças aprendam desde cedo, quem é Deus e como amá-lo.
Deus importou-se com a inclusão das crianças nas celebrações religiosas. Quando explicou a celebração da Páscoa, ele falou: (Ler Êxodo 13:7,8), Deus sabia que aquela refeição diferente iria despertar a curiosidade das crianças e Ele queria que elas estivessem incluídas na celebração, para que pudessem aprender o que Ele tinha feito. Assim estariam crescendo na fé, de uma maneira bem natural.
A igreja e os pais precisam andar juntos nesta missão, pois bem sabemos que a criança passa a maior parte do tempo com seus pais, por isso precisa viver em um ambiente onde Jesus é o centro de tudo e todos os dias, uma familia que ama a Deus e que o busca diariamente. A criança conhecerá a Deus cada vez mais intimamente e terá experiências no seu dia a dia de seu amor e do Seu cuidado , esta vivência será continuada na igreja onde a criança terá alegria e prazer de estar na casa de Deus.

O que as crianças podem entender da Bíblia?
"E todos os teus filhos serão ensinados do Senhor: e a paz de teus filhos será abundante" .(Isaías 54:13)
Existem pessoas que dizem que a Bíblia é somente para adultos e não há nada que as crianças possam entender dela, e por isso, não adianta ensinar nada a elas. No outro extremo há os que lêem a Bíblia para recém-nascidos e se esforçam pela memorização de versículos para as crianças de 1 ano.
A Bíblia é a Palavra de Deus, rico tesouro para nossas crianças também. Não daremos feijoada para um bebê e sim o leite, da mesma forma devemos ensinar a Bíblia gradativamente e na linguagem que a criança possa entender.

O currículo é preparado em cima de áreas de acordo com a necessidade espiritual. Geralmente, as necessidades espirituais são divididas nas seguintes 8 áreas:Deus / Jesus / A Bíblia / O mundo natural / a Igreja / A familia / Os outros / A própria pessoa.

A tarefa das pessoas que trabalham com crianças é descobrir como comunicar de maneira clara e eficiente as verdades bíblicas de maneira que a criança entenda. As crianças precisam aprender de Deus e até encontrar deus em sua palavra, tanto quanto os adultos.

Qual deve ser nossa atitude para com as crianças?
"Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão"(Salmos 12:3).
* Deus dá muito valor a cada pessoa. A crianca está incluida.
* A criança foi criada a imagem de Deus ( Gen.1:27)
* A criança se comunica com deus na sua linguagem
* Das crianças pertence o reino dos céus (Mateus 19:13-15)

Qual deve ser nossa atitude?
Muitas pessoas dizem que a igreja é uma grande familia, mas que familia é esta que não dá espaço ou tempo para seus filhinhos?As crianças estão sob nossos cuidados, para serem nutridas, preparadas espiritualmente, até que estejam prontas para aceitarem a Jesus Cristo como seu Salvador.
Tiago condena a acepção de pessoas(leia Tiago 2:1-4). Quando não valorizamos devidamente as crianças na igreja, será que isto não está acontecendo?
Nossas crianças precisam sentir-se amadas e amar, quando a igreja demonstra carinho e amor a suas crianças através do ensino espiritual adequado, obedecendo a Jesus Cristo e ajudando as crianças a crescerem na fé. E assim fazendo o que Paulo escreveu em Efésios 4:12 (leia).

O que a igreja precisa fazer para ajudar as crianças a chegarem "a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus"?

Como trabalhar com crianças?
Estudando o ministério de Jesus, não é difícil definir como o trabalho com crianças deve ser estruturado. Jesus tocou cada aspecto do homem e assim que deve ser o trabalho com crianças.Jesus cuidou das necessidades:
· Físicas (Mateus 14:13-21)
· Sociais ( Mateus 9:9-12)· Mentais (Lucas 4:22)
· Emocionais(Marcos 5:1-20)
· Espirituais (João 4)

Por que pessoas aceitam o desafio de trabalhar com crianças?
Quando Jesus falou:(Mateus 25:40), ele estava falando com as pessoas que trabalhariam com crianças. Parece uma tarefa humilde, sem muita recompensa, mas é uma tarefa importantíssima, como já vimos. As crianças precisam de orientação espititual. Elas têm valor aos olhos de Deus. O que falta é uma disponibilidade de pessoas que queiram trabalhar seriamente com os pequeninos. Jesus fa-lou(leia João 10:27). Podemos e devemos seguir o exemplo de Jesus, ensinando a criança. Lembre-se:
Um médico pode curar doenças
Um dentista pode cuidar dos dentes
Seus pais podem lhe dar carinho e amor
Seus amigos podem ensiná-la a brincar em conjunto
Seus avós podem falar-lhes sobre o passado
A televisão pode mostrar-lhes o mundo
Mas...Quem vai ensinar essa criança que Deus amou o mundo e enviou-lhe seu Filho? Quem?

Por: Valéria D'Almeida
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Dinâmicas de Grupo para: Socialização, Integração, Mobilização, Reflexão, Adolescentes, Jovens, Reuniões, Educação Infantil e etc


Dinâmicas de Grupo para: Socialização, Integração, Mobilização, Reflexão, Adolescentes, Jovens, Reuniões, Educação Infantil e etc

Segue uma lista de diversas dinâmicas de grupo.

O BONECO
 
Objetivo: Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.
Material: um bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
Descrição: Primeiro se explica que a água é a palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois a vidro de remédio e por último a esponja. Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos somos nós. Dê um objeto para cada pessoa. Colocar 1º a bolinha de isopor na água. Refletir: o isopor não afunda e nem absorve a água. Como nós absorvemos a Palavra de Deus? Somos também impermeáveis? Mergulhar o giz na água. Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir. E nós? Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda toda a água que ele se encheu. Refletir : o vidrinho tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo. E nós ? Mergulhar a esponja e espremer a água. Refletir: a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela continua molhada. ILUMINAÇÃO BÍBLICA : Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16   

30 SEGUNDOS
 
- Fonte: Grupo Caminhando na Fé
- Participantes: 10 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Debate.
- Objetivo: Estimular a participação de todos por igual nas reuniões e evitar interrupções paralelas.
- Material: Nenhum.
- Descrição: O coordenador apresenta um tema a ser discutido pelo grupo. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos para falar sobre o assunto apresentado, sendo que ninguém, em hipótese alguma, pode ultrapassar o tempo estipulado, ao mesmo tempo que os outros integrantes deve manter-se em completo silêncio. Se o comentário terminar antes do término do tempo, todos devem manter-se em silêncio até o final deste tempo. Ao final, a palavra o tema pode ser, então, debatido livremente. O coordenador também pode desviar, utilizando como tema, por exemplo, "saber escutar e falar", introduzir questões como:
* Sabemos respeitar e escutar (e não simplesmente ouvir) a opinião do outros?
* Conseguimos sintetizar nossas opiniões de maneira clara e objetiva?    


A TROCA DE UM SEGREDO
 
- Fonte: Grupo Santa Clara
- Participantes: 15 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 45
- Modalidade: Problemas Pessoais.
- Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis questionamentos:
- Como você se sentiu ao descrever o problema?
- Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
- Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?
- No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
- Conseguiu por-se na sua situação?
- Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
- Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?
- Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência da dinâmica?  

ABRA O OLHO MEU IRMÃO
 
- Fonte: Livro Recriando Experiências (Grupo Maria de Nazaré)
- Participantes: 7 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Visão da Sociedade.
- Objetivo: Tomar consciência da luta desigual que enfrentamos em nossa sociedade.
- Material: Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cacetete.
- Observação: Possíveis leituras do Evangelho - Mc 10, 46-52 ou Lc 24, 13-34.
- Descrição: Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro. O restante do grupo apenas assiste. Assim que inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência, abrindo um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual. A reação dos participantes pode ser muito variada. Por isso, é conveniente refletir algumas posturas como: indiferença x indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc. Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a palavra aos demais participantes. Qual foi a postura do grupo? Para quem torceram? O que isso tem a ver com nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos hoje? O que significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as regras do jogo da vida social, política e econômica hoje? Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos daqueles que não enxergam?    

AFETO
 
- Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
- Participantes: 7 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Demonstração de Afeto.
- Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e afeto.
- Material: Um bichinho de pelúcia.
- Descrição: Após explicar o objetivo, o coordenador pede para que todos formem um círculo e passa entre eles o bichinho de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a manifestações verbais dos integrantes. Após a experiência, os integrantes são convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita. Por último, deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos de carinho, medo e inibição que tiveram. 

COMPRIMIDO PARA A FÉ
 
Material a ser usado : Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)
Utilidade pastoral: Nós, Templo do Espírito Santo. A graça de Deus na vida do cristão.
1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com água.
6. Pedir que os participantes digam o que observaram.    

COMUNICAÇÃO GESTICULADA
 
- Fonte: Grupo Caminhando na Fé
- Participantes: 15 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Comunicação Gestual.
- Objetivo: Analisar o processo de comunicação gestual entre os integrantes do grupo.
- Material: Aproximadamente vinte fichas com fotografias ou desenhos para serem representados através de mímicas.
- Descrição: O coordenador auxiliado por outros integrantes deve encenar através de mímicas (sem qualquer som) o que está representado nas fichas, cada qual em um intervalo de aproximadamente um minuto. Os demais integrantes devem procurar adivinhar o que foi representado. Em seguida, deve-se comentar a importância da comunicação nos trabalhos e atividades do cotidiano, bem como do entrosamento dos integrantes do grupo para que juntos possam até mesmo sem se comunicar entender o que os outros pensam ou desejam fazer.   

CONHECENDO MELHOR O GRUPO
 
- Fonte: Grupo João Paulo II
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Objetivos Individuais.
- Objetivo: Compreender os objetivos individuais e sua relação com o grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Observação: O horizonte do desejo pode ser aumentado, como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no decorrer da vida.
- Descrição: O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas, etc.). Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem à origem. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi desenhado. Dentre as conclusões a serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
* Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;
* Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
* O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
* Citar a importância do trabalho em grupo para a resolução de problemas;
* Outros   

CRISTO NO IRMÃO
 
Objetivo: Ver no próximo a pessoa de Jesus Cristo.
Ação: Com no máximo 10 (dez) pessoas, forma-se uma fila, lado, a lado. Depois, com
um crucifixo de tamanho médio (1mt + ou - de altura), diz o seguinte para que cada um faça: Dar um beijo na imagem de Jesus Cristo, na parte em que mais te toca no coração! Feito isso, mandar o primeiro da fila dar um beijo, no mesmo local que deu na imagem, na pessoa do seu lado direito, seguindo adiante com o segundo beijando o terceiro, e assim por diante, ate completar todos.
Finalizado esta ação, passar uma mensagem envolvendo estas palavras: humildade: amor ao próximo; ou pedir para que alguém, que participou da dinâmica, transmitir o que aprendeu.  

EVANGELHO EM PEDAÇOS
 
- Fonte: Grupo Caminhando na Fé
- Participantes: 10 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
- Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.
- Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
- Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas. 

O GUIA DO CEGO

- Fonte: Departamento de Quarto Dia do Movimento de Emaús
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 45 minutos
- Modalidade: Crescimento Individual.
- Objetivo: Compreender a importância dos outros no crescimento individual.
- Material: Alguns lenços, bastões (pare servir de bengalas) e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.
- Descrição: O coordenador venda os olhos de quatro ou mais pessoas e fornece uma bengala para cada um, enquanto os outros integrantes permanecem como observadores para tomar nota da forma como os cegos se comportam. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo. Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos para os mesmos, tais como:
* Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
* Tiveram medo? Por quê? De quê?
* Que acham da sorte dos cegos?
Em seguida, com os mesmos ou outros cegos é substituído o bastão por um guia dentre os integrantes observadores que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem ser realizados os seguintes questionamentos:
* Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
* Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
* É preferível um bastão ou um guia? Por quê?
Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior. Dentre os questionamentos finais, a todos, pode-se citar:
* O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
* Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira? Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
* Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (família, educadores, amigos, os exemplos, etc.)
* Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?
* Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?
O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; Lc 15, 35-43; Jo 9,1-39). Qual a semelhança que pode-se encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?    

VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM

Material a ser usado: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)
Utilidade pastoral: União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.
1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).
2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe ( será um pouco mais difícil).
3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.   

SEMEANDO A AMIZADE

- Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Amizade.
- Objetivo: Lançar boas semente aos amigos.
- Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de feijão.
- Descrição: Antes da execução da dinâmica, deve-se realizar a leitura do Evangelho de São Mateus, capítulo 13, versículos de 1 à 9. Os espinhos, as pedras e as flores devem estar colocados cada qual em um vaso diferente. Os vasos devem estar colocados em um local visível a todos os integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso representa um coração, enquanto que grãos de feijão, representam as sementes descritas na leitura preliminar. Então, cada integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa que deseje ajudar, devendo explicar o porquê de sua decisão. Pode-se definir que as pessoas citadas sejam outros integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por integrante.   

A PALAVRA DE DEUS QUE TRANSFORMA

OBJETIVO : Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.
MATERIAL : um bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
DESENVOLVIMENTO :
Primeiro se explica que a água é a palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois a vidro de remédio e por último a esponja. Então refletimos:
- Como a Palavra de Deus age na minha vida?
- Eu esou agindo como o isopor que não absorve nada e também não afunda ou aprofunda?
- Ou estou agindo como o giz que guarda a água para si sem partilhar com ninguém?
- Ou ainda agimos como o vidrinho que tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo?
- Ou agimos como a esponja absorvendo bem a água e mesmo espremendo continuamos com água?
ILUMINAÇÃO BÍBLICA : Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16  

PRESENTE DE AMIGO

- Fonte: Grupo Santa Clara
- Participantes: 10 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Avaliação dos Integrantes
- Objetivo: Enaltecer qualidades dos integrantes do grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes
- Descrição: O coordenador divide o grupo em subgrupos de quatro a seis integrantes e, em seguida, expõe o seguinte: "Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de alegria para alguns integrantes do grupo." Prosseguindo, o coordenador convida os integrantes para que escrevam mensagens para todos os integrantes de seu subgrupo. As mensagens devem ser da seguinte forma:
a) Provocar sentimentos positivos no destinatário com relação a si mesmo;
b) Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da pessoa ao invés de características muito genéricas;
c) Indicar os pontos positivos da pessoa dentro do contexto do grupo;
d) Ser na primeira pessoa;
e) Ser sinceras;
f) Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do remetente.
As mensagens são dobradas e o nome do destinatário é colocado do lado de fora. Então elas são recolhidas e entregues aos destinatários. Depois que todos tiverem lido as mensagens, segue-se a conclusão da dinâmica com um debate sobre as reações dos integrantes 

DINÂMICA DA PIZZA

- Fonte: Grupo Caminhando na Fé
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Preferências Individuais.
- Objetivo: Descobrir a importância de diferentes temas para os integrantes do grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Descrição: O coordenador propõe temas a serem debatidos pelo grupo. Cada integrante é motivado para que defina qual a importância dos diferentes temas para si mesmo. Dentre os temas propostos pode-se ter temas como: drogas, sexo, namoro, política, amizade, espiritualidade, liturgia, família, educação, saúde, segurança, esportes, etc. Os temas devem ser identificados por um número ou uma letra (de preferência a primeira letra do tema). Em seguida, cada integrante deve desenhar um círculo e dividi-lo de acordo com a proporção de importância que tem para com cada tema. As divisões devem ser identificadas pelos números ou letras definidos anteriormente para os temas. Temas se nenhuma importância para o integrante podem ser simplesmente desconsiderados pelo mesmo. Então, cada integrante apresenta seu desenho ao grupo comentando suas opções. Em contrapartida, o grupo pode opinar sobre estas opções e se as mesmas correspondem ao que o grupo esperava do integrante.
SALMO DA VIDA

- Fonte: Grupo Santo Antônio
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 45 minutos
- Modalidade: Experiência de Vida.
- Objetivo: Definir a experiência de Deus na vida de cada integrante e agradecê-la.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Descrição: Cada integrante deve escrever a história de sua vida, destacando os acontecimentos marcantes. O coordenador deve alertar o grupo de que experiências de dor e sofrimento podem ser vistas como formas de crescimento e não simples acontecimentos negativos. Em seguida, os integrantes devem se perguntar qual foi a experiência de Deus que fizeram a partir dos acontecimentos descritos ou no decorrer de suas vidas. Depois devem escrever o salmo da vida, da sua vida, uma oração de louvor, agradecimento, pedido de perdão e/ou clamor. O desenvolvimento dos salmos deve-se realizar em um ambiente de paz e reflexão. Então, os integrantes devem ser divididos em subgrupos de três ou quatro pessoas onde cada integrante deve partilhar sua oração. Depois o grupo é reunido e quem quiser pode apresentar sua oração ao grupo. Por último é realizado um debate sobre os objetivos da dinâmica e a experiência que a mesma trouxe para os integrantes. Algumas questões que podem ser abordadas: Como se sentiu recordando o passado? O que mais chamou a atenção? Qual foi a reação para com acontecimentos tristes? Como tem sido a experiência com Deus? Qual a importância Dele em nossas vidas? Pode-se ainda comparar os salmos redigidos com os salmos bíblicos.  
PALAVRA ILUMINADA

- Fonte: Grupo Caminhando na Fé
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: Indefinido
- Modalidade: Debate e Apresentação (opcional).
- Objetivo: Verificar a opinião do grupo com relação a algum tema baseado em passagens bíblicas.
- Material: Uma vela e trechos selecionados da Bíblia que tratem do assunto a ser debatido.
- Observação: Para grupos cujos integrantes já se conhecem, a parte relativa à apresentação pode ser eliminada da dinâmica.
- Descrição: A iluminação do ambiente deve ser serena de modo a predominar a luz da vela, que simboliza Cristo iluminando os nossos gestos e palavras. Os participantes devem estar sentados em círculo de modo que todos possam ver a todos. O coordenador deve ler o trecho bíblico inicial e comentá-lo, sendo que a pessoa a sua esquerda deve segurar a vela. Após o comentário do trecho, a pessoa que estava segurando a vela passa a mesma para o vizinho da esquerda e se apresenta ao grupo. Em seguida esta pessoa realiza a leitura de outro trecho da bíblia indicado pelo coordenador e faz seus comentários sobre o trecho. Este processo se realiza sucessivamente até que o coordenador venha a segurar a vela e se apresentar ao grupo. Então, o coordenador lê uma última passagem bíblica que resuma todo o conteúdo abordado nas passagens anteriores. Após a leitura desta passagem, os integrantes do grupo devem buscar a opinião do grupo como um todo, baseado nos depoimentos individuais, sobre o tema abordado. Quando o consenso é alcançado apaga-se a vela. Por último pode-se comentar a importância da Luz (Cristo) em todos os atos de nossas vidas. 
 
O ESPELHO

- Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Valorização Pessoal.
- Objetivo: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com seus valores.
- Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa, de modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
- Descrição: O coordenador motiva o grupo: "Cada um pense em alguém que lhe seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem gostaria de dedicar a maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da sua vida..." Deve ser criado um ambiente que propicie momentos individuais de reflexão, inclusive com o auxílio de alguma música de meditação. Após estes momentos de reflexão, o coordenador deve continuar: "...Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida." Em seguida, o coordenador orienta para que os integrantes se dirijam ao local onde está a caixa (um por vez). Todos devem olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais. Finalmente é aberto o debate para que todos partilhem seus sentimentos, suas reflexões e conclusões sobre esta pessoa tão especial. É importante debater sobre os objetivos da dinâmica.  

A VELA E O BARBANTE

- Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Evangelização.
- Objetivo: Tomar consciência da aliança entre si, o outro e Deus.
- Material: uma Bíblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.
- Descrição: Todos deverem estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto com uma vela acesa. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos. Cada pessoa, com uma vela, vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendo-a, e em seguida, entrega a ponta do barbante para outra pessoa, que circulará sua vela, também acendendo-a, e assim sucessivamente. Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida". Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico proposto.  

A VIAGEM
 
- Objetivo: Definir as prioridades pessoais.
- Material: Papel e caneta para cada integrante.
- Descrição: O coordenador pede para que cada pessoa escreva cinco sonhos pessoais de cada um. E começa a dizer: Lembrando que esse sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito especial, a viagem da nossa vida, iremos para outro país, numa longa jornada.
    Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa temos nossa primeira dificuldade, nem todos os nosso sonhos cabem no carro que vai nos levar, assim temos que abandonar um. Qual deles seria?
    Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outra de lado, ficando somente com três. Qual sonho foi abandonado?
    Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a corre atrás de nós para nos atacar, e para podermos escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos. Qual sonho ficou para trás?
    Após um caminho tortuoso até a entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir somente com uma mala, qual sonho deixamos? Qual o nosso maior sonho que nunca abandonamos?
Para o plenário:
O carro cheio representa a nossa família e ou amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos. O peso das malas representa o tempo no qual tentamos realizar esse sonho que pelo cansaço desistimos. O cachorro tem conotação de perseguição, assim como Jesus disse que seus discípulos seriam perseguidos, isso é uma purificação e finalmente a alfândega que significa a porta dos céus, nossa última passagem antes de assumir um único sonho para nossa vida inteira.
Qual hora foi mais difícil para abandonar um sonho?
O que me motiva durante as dificuldades?
Que retribuição devo esperar se seguir corretamente todos os meus passos nesta viagem?
qual a retribuição que Deus deu para mim? 

A MACA
 
- Objetivo: Avaliar nossos laços de amizade
- Material: papel e caneta para cada um
- Descrição: Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma maca em sua folha. e na ponta de cada braço cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus. Depois pede-se para desenhar outra maca e no meio dela colocar o nome de quatro amigos que levaríamos para Jesus.
- Plenário:
assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante de o que qualquer coisa?
Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando desanimo?
Tenho quatro confidentes, aos quais posso comprtilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
Sou incondicional de quatro pessoas?
Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?
No trecho do evangelho observamos alguma coisas como?
- lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
- o ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
- os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado por ele.
- deixar-se servir pelos irmãos
- uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade. 
 
JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO
 
Objetivo : Criar comunicação fraterna e madura.
Desenvolvimento: distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher.
Anotar na figura:
Diante dos olhos : as coisas que viu e mais o impressionaram.
Diante da boca : 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida.
Diante da cabeça : 3 idéias das quais não abre mão.
Diante do coração : 3 grandes amores.
Diante das mãos : ações inesquecíveis que realizou.
Diante dos pés : piores enroscadas em que se meteu.
Colocar em plenário
- Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
- Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
- Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que?
- Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?
Iluminação bíblica : Marcos 7, 32-37   

JOGO COMUNITÁRIO
 
OBJETIVO : Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a memorizar o nome dos outros participantes.
MATERIAL : uma flor.
DESENVOLVIMENTO : os participantes sentam-se em círculo e o animador tem uma flor na mão. Diz para a pessoa que está à sua esquerda : senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta flor que o senhor...(diz o nome da pessoa da direita) lhe enviou...
E entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome, passará a ser chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato. Quando tiverem que se referir a ele, os seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome do bicho.
O animador deve ficar atento e nào deixar os participantes entediados. Quanto mais rápido se faz a entrega da flor, mais engraçado fica o jogo.  

JOGOS DE BILHETES
 
- Fonte: Departamento de Quarto Dia do Movimento de Emaús
- Participantes: 7 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Comunicação.
- Objetivo: Exercitar a comunicação entre os integrantes e identificar seus fatores.
- Material: Pedaços de papel com mensagens e fita adesiva.
- Descrição: Os integrantes devem ser dispostos em um círculo, lado a lado, voltados para o lado de dentro do mesmo. O coordenador deve grudar nas costas de cada integrante um cartão com uma frase diferente. Terminado o processo inicial, os integrantes devem circular pela sala, ler os bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito no bilhete. Todos devem atender ao maior número possível de bilhetes. Após algum tempo, todos devem voltar a posição original, e cada integrante deve tentar adivinhar o que está escrito em seu bilhete. Então cada integrante deve dizer o que está escrito em suas costas e as razões por que chegou a esta conclusão. Caso não tenha descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas. O que facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens? Como esta dinâmica se reproduz no cotidiano? Sugestões de bilhetes:
* Em quem voto para presidente? * Como se faz arroz?
* Sugira um nome para meu bebê? * Sugira um filme para eu ver?
* Briguei com a sogra, o que fazer? * Cante uma música para mim?
* Gosto quando me aplaudem. * Sou muito carente. Me dê um apoio.
* Tenho piolhos. Me ajude! * Estou com fome. Me console!
* Dance comigo. * Estou com falta de ar. Me leve à janela.
* Me descreva um jacaré. * Me ensine a pular.
* Tem uma barata em minhas costas! * Dobre a minha manga.
* Leia a minha sorte. * Quanto eu peso?
* Estou dormindo, me acorde! * Me cumprimente.
* Meu sapato está apertado. Me ajude. * Quantos anos você me dá?
* Quero um telefone. Que faço? * Me elogie.
* Meu filho mija na cama. Que faço? * Me xingue.
* O que faz o síndico de um prédio? * Sou sósia de quem?
* Como conquistar um homem? * Veja se estou com febre.
* Chore no meu ombro.  * Estou de aniversário, quero meu presente.
* Sorria para mim.  * Me faça uma careta?

DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO
 
* Objetivos: 
 - começar a integração do grupo: conhecer-se mutuamente;
 - quebrar o gelo desde o princípio;
 - demonstrar que todo membro do grupo é importante;
 - dar uma primeira idéia dos valores pessoais dos membros participantes;
* Tamanho do grupo: 20 a 30 pessoas;
* Tempo: 45 minutos;
* Descrição: O coordenador explica que a dinâmica é feita para o conhecimento de quem é quem no grupo, e  se pretende fazer apresentação a dois, para isso se formam pares desconhecidos que durante uns minutos  esses pares se entrevistem, após a entrevista feita pelos pares volta ao grupo, e nisso cada pessoal fará  apresentação da pessoa que foi entrevistada, não podendo fazer a sua própria apresentação. Quem estiver  sendo apresentado vai verificar se as informações a seu respeito estão corretas conforme foi passada na entrevista. Termina com uma reflexão sobre a validade da dinâmica.  

GRUPO DE OBSERVAÇÃO/AÇÃO
 
* Objetivo: observar atentamente o comportamento do grupo de um participante para posteriores observações.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 30 minutos
* Material: papel e caneta
* Descrição: o coordenador divide o grupo em um grupo de ação e outro de observação
- o grupo de ação permanece sentado em um círculo interno e o de observação em um círculo externo
- o grupo de ação simula um grupo de jovens que pode debater qualquer tema, enquanto o de observação analisa o outro grupo anotando fatos como quem participa, quem não participa, se existe alguém que monopoliza, se alguém se demonstra tímido e não consegue se expressar
- após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo normal e se discute o que foi observado e vivido.
Exemplo: exemplos de coordenação
Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo tema, este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não responsabilidades dentro do grupo. Após o ditador, forma-se outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista que assume todas as responsabilidades que o grupo pode ter, após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador que não assume a responsabilidade do grupo, sempre concordando com tudo que é proposto sem colocar em prática na maioria das vezes. E por último entra o coordenador democrático que seria um coordenador perfeito que sabe ouvir as pessoas e “força” o trabalho em grupo.  

O ENCONTRO ENTRE DOIS GRUPOS
 
* Objetivos:
- melhorar as relações entre dois grupos
- explorar a interação de grupos.
* Tamanho: dois grupos com não mais de 15 pessoas.
* Tempo: 2 horas
* Material: folhas grandes de cartolina
* Descrição: o coordenador forma dois subgrupos. Cada um deverá responder, numa das folhas de cartolina
- Como o nosso grupo vê o outro grupo?
- Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro grupo?
Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de cada subgrupo deverá expor a conclusão do subgrupo. Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma resposta ao outro subgrupo e após meia hora forma-se o grupo grande de novo e serão apresentadas as defesas, podendo haver a discussão. 

TEMORES E ESPERANÇAS
 
* Objetivo: conscientizar o grupo sobre suas motivações, desejos e esperanças; suas angústias e temores.
* Tamanho: 25-30 pessoas
* Tempo: 30 minutos
* Material: Uma folha em branco e caneta, cartolina ou papelógrafo.
* Descrição: O coordenador começa falando que todo mundo tem medos e esperanças sobre qualquer coisa, e se tratando sobre um grupo de jovens isso também ocorre, e essa dinâmica serve para ajudar a expressar esses medos.
A dinâmica segue assim:
- formação de subgrupos de 4 a 7 pessoas.
- Distribuição de uma folha em branco e uma caneta para cada subgrupo, seria bom que cada subgrupo tivesse um secretário para fazer anotações sobre o que for falado.
- Em seguida cada subgrupo devera expressar seus temores e esperanças com relação ao trabalho que será feito.
- Após cada subgrupo deverá expor suas conclusões ao coordenador que anotará na cartolina ou no papelógrafo e demonstrará que não são muito diferentes dos demais.  

JOGO DA VERDADE
 
* Objetivo: conhecimento mútuo; desibinição;
* Tamanho: 25 pessoas
* Material: relação de perguntas pré-formuladas, ou sorteio destas
* Descrição: Apresentação do tema pelo coordenador, lembrando de ser utilizado o bom senso tanto de quem pergunta como quem responde. Escolhe-se um voluntário para ser interrogado, sentando numa cadeira localizada no centro do círculo (que seja visível de todos), o voluntário promete dizer somente a verdade, pode-se revezar a pessoa que é interrogada se assim achar necessário. Após algumas perguntas ocorre a reflexão sobre a experiência.  

EXPLOSÃO DO COORDENADOR
 
* Objetivo: criar impacto nos participantes do grupo através de uma dramatização exagerada, a fim de sentir melhor as reações dos indivíduos.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 10 minutos
* Descrição: Escolhe-se qualquer tema que não será o principal da reunião e a uma  certa altura do debate o coordenador para e diz “Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até doente e cansado em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!”, após esse comentário todos estarão desconcertado e terão reações diferentes principalmente reprovando a atitude do coordenador. Após o primeiro impacto o coordenador, em seu estado natural deverá explicar que era uma dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas com reação a explosão do coordenador.
Indicado para grupos que já tenham uma certa maturidade.  

DRAMATIZAÇÃO
 
* Objetivos: demonstrar o comportamento grupal dos membros participantes; realizar um feedback de um participante com objetivo de melhor compreendê-lo.
* Tamanho: 30 pessoas.
* Tempo: 30 minutos.
* Descrição:
I. O coordenador apresenta o assunto da discussão;
II. Após decorridos dez minutos, o coordenador orienta os participantes para que, nos próximos dez a quinze minutos, cada um procure identificar-se com o colega da direita, esforçando-se por imitá-lo na discussão;
III. Cada participante tentará agir exatamente como o seu colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;
IV. É da máxima importância que cada qual consiga identificar-se com seu colega;
V. O mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade para que cada participante faça a escolha do colega a ser imitado, cabendo aos outros reconhecê-lo.  

AULINHA
 
* Objetivo: desenvolver nos participantes a capacidade de improvisação, síntese, clareza e de avaliação
* Tamanho: 25 a 30 pessoas
* Tempo: 35 minutos
* Material: o mesmo numero de temas para o de participantes do grupo
* Descrição: a AULINHA é dada quando o grupo tem dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o coordenador:
1. Entrega a cada participante o tema, sobre o qual deverá expor suas idéias, durante dois ou três minutos;
2. O membro participante anterior ou posterior dará uma nota ou conceito ao expositor, que será comunicada ao grupo no final do exercício;
3. A AULINHA permite diversas variações, tais como:
A) O coordenador em vez de dar a cada participante um título de tema para dissertar em público, poderá utilizar somente um tema, ou então vários temas mas com uma introdução para auxiliar as pessoas, ou até mesmo um texto para ser lido
B) Ou  ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que cada participante possa lançar nela no mínimo dois assuntos da atualidade, notícias recentes de jornais. A seguir recolherá os assuntos, que cada participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes na papeleta. 

EXERCÍCIO DA QUALIDADE
 
* Objetivos: conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades nas outras pessoas; despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 45 minutos
* Material: lápis e papel
* Descrição: o coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as qualidades mas sim os defeitos dos outros. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.
I. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da direita;
II. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
III. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
IV. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes.
V. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;
VI. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;
VII. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimento sobre o mesmo.

DIAGRAMA DE INTEGRAÇÃO
 
* Objetivo: apresentar uma ilustração gráfica do relacionamento dos membros de um grupo.
* Tamanho: 25 pessoas.
* Tempo: 15-20 minutos.
* Material: lápis ou caneta, papel e cartolina
* Descrição: o coordenador distribui um papel para todos, afim de que nele se escreva o nome da pessoa mais importante para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são mais aceitas; o papel deve ser assinado de forma legível; recolhido os papeis, será feito um diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com um círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha, a iniciar-se com o nome da pessoa que escolheu, indo em direção à escolhida.
 
EXERCÍCIO DA CONFIANÇA
 
* Objetivos: acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as experiências da própria descoberta; desenvolver a autenticidade no grupo; dar a todos a oportunidade de falar e de escutar.
* Tamanho: 25 a 30 pessoas
* Tempo: 30 minutos
* Material: papel com perguntas para ser respondida em público para cada membro.
* Descrição: o coordenador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a importância do exercício; distribuir, uma papeleta para cada um; um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando responder com toda sinceridade; no final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Exemplos de pergunta:
1. Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu tempo livre
2. Que importância tem a religião na sua vida
3. O que mais o aborrece
4. Como você encara o divórcio
5. Qual a emoção é mais difícil de se controlar
6. Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente
7. Qual a comida que você menos gosta
8. Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante
9. Qual é, no momento, o seu maior problema
10. Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas
11. Como estudante, quais as atividades em que participou
12. Quais são seus maiores receios em relação a vivência em grupo
13. Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo
14. Você gosta do seu nome
15. Quem do grupo você escolheria para seu líder
16. Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias
17. Você gosta mais de viver numa casa ou num apartamento
18. Qual o pais que você gostaria de visitar
19. Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos
20. Se você fosse presidente da república, qual seria sua meta prioritária. 
 
QUALIDADE DO LÍDER DEMOCRÁTICO
 
* Objetivos: conscientizar os membros do grupo sobre as qualidades que são básicas de um líder democrático; possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma unanimidade em relação a definições que caracterizam o líder democrático;
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 45 minutos
* Material: caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades;
* Descrição: o coordenador inicia falando sobre os quatro tipos de lideres, procurando enfatizar as características de cada um
    1. Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro um líder autoritário, depois mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista, com novos voluntário demonstra o líder anárquico e por último demonstra um líder democrático.
    2. Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao grupo para defini-los e nomeá-los um a um, explicando depois um a um.
    3. Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro, e discute-se sobre cada um.
- Definições
1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência.
2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente importante e necessário no grupo.
3. Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.
4. Sempre pronto para atender.
5. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.
6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.
7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação.
8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.
9. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos minores detalhes.
10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.
11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.
12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.
13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.
14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.
15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.
16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.
- Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Previsor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático  

AS DIMENSÕES DA LIDERANÇA
 
* Objetivo: focalizar as responsabilidades e os problemas da liderança.
* Tamanho: 12 pessoas
* Tempo: 1 hora
* Material: moedas ou cédulas que serão coletadas entre os membros do grupo.
* Descrição: este exercício pode ser feito logo após o anterior, mas pode também ser adaptado a qualquer outro no qual é eleito um líder.
I. O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder que deverá coletar a importância de r$ 2,00 de cada membro do grupo. A seguir explicará que o dinheiro será redistribuído pelo líder, na base de um múltiplo critério;
II. O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de sugerir os múltiplos critério para a redistribuição do dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos. O líder eleito não tomará parte, mas poderá passar de grupo em grupo para observar. O critério poderá incluir, por exemplo, os indivíduos mais votados, os que mais influenciarem na escolha do líder e outros;
III. Feitas as sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua decisão, baseado ou não num dos critérios apontados. Todo critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a cada um a mesma importância;
IV. O líder processará a redistribuição  do dinheiro, explicando o critério que irá adotar, seguindo-se um debate em torno do exercício realizado.  

ENFILEIRAR DE ACORDO COM A INFLUÊNCIA
 
* Objetivo: conscientizar os integrantes sobre o grau de influência que exercem sobre o grupo.
* Tamanho: 12
* Tempo: 1 hora
* Material: 3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de cartolina
* Descrição:
1. Primeira fase:
- O animador pede que os membros participantes se organizem em fileira por ordem de influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos, os mesmos farão simultaneamente o exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio;
- Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina, para ser apreciado por todos;
- A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão do exercício, bem como a colocação dos membros na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer algumas observações referentes ao exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua colocação;
- Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos estejam satisfeitos em relação a colocação na fileira, de acordo com a influência que cada um exerce sobre o grupo.
2. Segunda fase:
- O animador pede que os participantes elejam um líder imparcial, explicando que na votação deverão dar um voto para aquele que será o líder, e doze votos para o último colocado. Tal votação inversa dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas sensações que envolvem o exercício.
- O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha fazendo anotações escritas, tendo para isso dez minutos.
- Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o desempate, devendo a ordem corresponder à influência que cada um exerce sobre o grupo.
- Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.  

PARE
 
* Objetivos: através de um teste surpresa, medir o grau de interesse, de participação, a preocupação atual, a motivação dos participantes; visa conscientizar o grupo acerca daquilo que se passa com os indivíduos participantes.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 45 minutos
* Material: caneta e papel em branco
* Descrição: a técnica do “PARE” usa-se quando se nota pouco integração grupal, quando há bloqueios, para maior presença consciente, para descobrir a evolução do grupo.
O exercício processa-se assim:
- A um dado momento, durante a sessão, interrompe-se tudo, distribui-se uma papeleta em branco para cada membro participante e, a pedido do coordenador, todos deverão escrever em poucas palavras o que gostariam de ouvir, de falar ao grupo, de fazer, no momento;
- O preenchimento de papeleta será feito anonimamente;
- Uma vez preenchidas, recolhem-se as papeletas dobradas, e após embaralhá-las, processa-se a redistribuição;
- A seguir, a pedido do coordenador, todos, uma a um irão ler em público o conteúdo das papeletas;
- Finalizando o exercício, seguem-se os depoimentos a respeito. 

UM TRABALHO EM EQUIPE
 
* Objetivo: demonstrar a eficiência de um trabalho de equipe.
* Tamanho: 5 a 7 pessoas
* Tempo: 30 minutos
* Material: uma cópia para cada membro da avenida complicada, caneta
* Descrição:
1. A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da avenida complicada;
2. O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas, entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada;
3. Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe;
4. Obedecendo as informações constantes da cópia a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casa caracterizadas quanto a cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal doméstico;
5. Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar por primeiro a solução do problema;
6. Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe na tarefa grupal;
7. O coordenador poderá formar um plenário com a participação de todos os membros dos subgrupos para comentários e depoimentos.

A avenida complicada

A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade possível, o problema da avenida complicada.
Sobre a avenida complicada encontram-se cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico diferente.
    As informações que permitirão a solução da avenida complicada são:
·         As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado.
·         O mexicano mora na casa vermelha,
·         O peruano tem um carro mercedes-benz,
·         O argentino possui um cachorro,
·         O chileno bebe coca-cola,
·         Os coelhos estão a mesma distância do cadilac e da cerveja,
·         O gato não bebe café e não mora na casa azul,
·         Na casa verde bebe-se whisky,
·         A vaca é vizinha da casa onde se bebe coca-cola,
·         A casa verde é vizinha da casa direita, cinza,
·         O peruano e o argentino são vizinhos,
·         O proprietário do volkswagem cria coelhos,
·         O chevrolet pertence a casa de cor rosa,
·         Bebe-se pepsi-cola na 3 casa,
·         O brasileiro é vizinho da casa azul,
·         O proprietário do carro ford bebe cerveja,
·         O proprietário da vaca é vizinho do dono do cadilac,
·         O proprietário do carro chevrolet é vizinho do dono do cavalo. 
O PRESENTE DA ALEGRIA
* Objetivos: promover um clima de confiança pessoal, de valorização pessoal e um estímulo positivo, no meio do grupo; dar e receber um “feedback” positivo num ambiente grupal.
* Tamanho: 3 a 10 pessoas
* Tempo: 5 minutos por participante;
* Material lápis e papel;
* Descrição:
I. O coordenador forma subgrupos e fornece papel para cada participante;
II. A seguir, o coordenador fará uma exposição, como segue: “muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de alegria para cada membro do grupo”;
III. Prosseguindo, o coordenador convida os membros dos subgrupos para que escrevam uma mensagem para cada membro do subgrupo. A mensagem visa provocar em cada pessoa sentimentos positivos em relação a si mesmo;
IV. O coordenador apresenta sugestões, procurando induzir a todos a mensagem para cada membro do subgrupo, mesmo para aquelas pessoas pelas quais não sintam grande simpatia. Na mensagem dirá:
1. Procure ser específico, dizendo por exemplo: “gosto do seu modo de rir toda vez que você se dirige a uma pessoa”, em vez de: “eu gosto de sua atitude”, que é mais geral;
2. Procure escrever uma mensagem especial que se enquadre bem na pessoa, em vez de um comentário que se aplique a várias pessoas;
3. Inclua todos, embora não conheça suficientemente bem. Procure algo de positivo em todos;
4. Procure dizer a cada um o que observou dentro do grupo, seus pontos altos, seus sucessos, e faça a colocação sempre na primeira pessoa, assim: “eu gosto” ou “eu sinto”;
5. Diga ao outro o que encontra nele que faz você ser mais feliz;
V. Os participantes poderão, caso queiram, assinar a mensagem;
VI. Escritas as mensagens, serão elas dobradas e colocadas numa caixa para ser recolhidas, a seguir, com os nomes dos endereçados no lado de fora.
TESTE DE RESISTÊNCIA A PRESSÃO SOCIAL
* Objetivo: criar na pessoa a capacidade, o equilíbrio e a maturidade suficientes para aceitar críticas, superar impasses, pessimismos, desânimos, censuras sociais e outras.
* Tamanho: 30 pessoas
* Tempo: 40 minutos
* Descrição: este exercício é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos aceito. Para sua realização:
- Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez implacavelmente vai a passarela em frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;
- Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam, constituindo, assim, tantas “fotos” de cada indivíduo, quantos forem os participantes;
- Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o coordenador poderá pedir que cada participante aponte os aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à direita. 
A TEMPESTADE MENTAL
* Objetivos: gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental;
* Tamanho: 6 pessoas;
* Tempo: 1 hora;
* Material: papel, caneta, cartolina;
* Descrição: o coordenador inicia dando um exemplo prático:
1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
- O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
- Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
- No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
- Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas. 
A DIFICULDADE DE UM CONSENSO
Objetivos:  a) esclarecer valores e conceitos morais.
b) provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar sua dificuldade, principalmente quando os valores e conceitos morais estão em jogo.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 1 hora
Descrição: o coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir distribuirá uma cópia do “abrigo subterrâneo” a todos os participantes, para que façam uma decisão individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para que cada subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a experiência vivida.
Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Há doze pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis somente.
- Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;
- Um advogado, com 25 anos de idade;
- A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;
- Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
- Uma prostituta, com 34 anos de idade;
- Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;
- Uma universitária que fez voto de castidade;
- Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;
- Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
- Uma menina com 12 anos e baixo Q.I.;
- Um homossexual, com 47 anos de idade;
- Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos. 
PAINEL INTEGRADO
OBJETIVO: Trabalhar no "grupão" em equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão dispensando o plenário e a centralização do encontro numa só pessoa.
DESENVOLVIMENTO: Dividir o grupão em equipes da seguinte forma :
Num grupo com 16 pessoas, poderá dividir em 4 equipes de 4 pessoas.
Cada participante da equipe receberá uma letra: a, b, c, d
As equipes receberão o tema a ser debatido e perguntas propostas.
Após terem refletido sobre o tema serão formadas novas equipes.
Os que tiverem a letra "a" formarão uma nova equipe. O mesmo acontecerá com os que tiverem a letra b, c, d.
Agora todos partilharão o que foi debatido nas equipes anteriores.
No final da dinâmica todos os participantes deverão ter tomado conhecimento de todas as reflexões feitas.  

EU E MEU GRUPO
 
OBJETIVO : Avaliar o grupo e a contribuição de cada um de seus membros.
DESENVOLVIMENTO : Cada um responde em particular às perguntas:
que me agrada no grupo?
que não me agrada?
que recebo dele? o que deixaria de ganhar se ele se acabasse?
que recebo de cada pessoa?
que ofereço ao grupo?
qual foi a maior tristeza?
Cada um responde o que escreveu. É importante ressaltar que não se trata de discutir em profundidade mas principalmente de se escutarem reciprocamente. Depois de ouvir todo mundo, fazer uma discussão do que fazer para que o grupo melhore. 

EXERCÍCIO DE CONSENSO
Objetivos:  - Treinar a decisão por consenso.
   - Desenvolver nos participantes a capacidade de participação, numa discussão de grupo.
Tamanho: 30
Tempo: 40 min
Material: uma cópia da história de Marlene para cada membro e lápis ou caneta.
Descrição:
1. Cada um receberá uma cópia da história de Marlene para uma decisão individual, levando para isso uns cinco minutos;
2. Organizam-se os subgrupos de cinco a sete membros cada para a decisão grupal;
3. O coordenador distribui a cada subgrupo uma folha da história de Marlene, para nela ser lançada a ordem preferencial do grupo;
4. Nos subgrupos cada integrante procurará defender seu ponto de vista, argumentando com as razões que o levaram a estabelecer a ordem de preferência da sua decisão individual.
5. Terminada a tarefa grupal, organiza-se o plenário.
História de Marlene
O exercício seguinte é um treinamento de consenso. A conclusão unânime é praticamente impossível de se conseguir. É preciso, pois, que os participantes tomem a consideração a subjetividade de cada qual, para que se torne possível uma decisão.
Modo de proceder:
O texto seguinte narra a história da jovem Marlene. Cinco personagens entram em cena. Cabe a você estabelecer uma ordem de preferência ou de simpatia para com estes cinco personagens.
Numa primeira fase, cada qual indicará o seu grau de simpatia para com cada um dos personagens, colocando-os em ordem de um a cinco, atribuindo o número 1 ao mais simpático seguindo até o 5.
Em seguida cada um dará as razões que o levaram a estabelecer esta preferência, e com a ajuda dessas informações, procede-se a nova ordem que, então, estabelece a ordem de preferência do grupo.
Eis a história de Marlene:
Cinco personagens fazem o elenco; Marlene, um barqueiro, um eremita, Pedro e Paulo. Marlene, Pedro e Paulo são amigos desde a infância. Conhecem-se há muito tempo. Paulo já quis casar com ela, mas recusou, alegando estar namorando Pedro. Certo dia, Marlene decide visitar Pedro, que morava no outro lado do rio. Chegando ao rio, Marlene solicita a um barqueiro que a transporte para o outro lado. O barqueiro, porém, explica a Marlene ser este trabalho seu único ganha-pão, e pede-lhe certa soma de dinheiro, importância de que Marlene não dispunha. Ela explica ao barqueiro o seu grande desejo de visitar Pedro, insistindo em que a transporte para o outro lado. Por fim o barqueiro aceita, com a condição de receber em troca um manto que usava. Marlene hesita e resolve ir consultar um eremita que morava perto. Conta-lhe a história, o seu grande desejo de ver Pedro e o pedido do barqueiro, solicitando, no final, um conselho. Respondeu: “Compreendo a situação, mas não posso, na atual circunstancia, dar-lhe nenhum tipo de conselho. Se quiser, podemos dialogar a respeito, ficando a decisão final por sua conta”.
Marlene retorna ao riacho e decide aceitar a última proposta do barqueiro. Atravessa o rio e vai visitar Pedro, onde passa três dias bem feliz. Na manhã do quarto dia,  Pedro recebe um telegrama. Era a oferta de um emprego muito bem remunerado no exterior, coisa que há muito tempo aguardava. Comunica imediatamente a notícia a Marlene, e na mesma hora a abandona.
Marlene cai numa tristeza profunda e resolve dar um passeio, encontrando-se com Paulo a quem conta a razão de sua tristeza. Paulo compadece-se dela, e procura consolá-la. Depois de certo tempo, Marlene diz a Paulo: “Sabe que tempos atrás você me pediu em casamento, e eu recusei, porque não o amava bastante, mas hoje penso amá-lo suficientemente para casar com você.”
Paulo retrucou: “É tarde demais; não estou interessado em tomar os restos de outro".
SITUAÇÃO NO ESPAÇO
Objetivos: procurar sentir o espaço, entrar em contato com os outros elementos do grupo; se relacionar com as outras pessoas do grupo
Tamanho: qualquer
Tempo: 15 min
Descrição:
- O coordenador pede a todos os participantes do grupo que se aproximem uns dos outros, ou sentando no chão, ou em cadeiras.
- Em seguida pede que todos fechem os olhos e estendendo os braços, procurem “sentir o espaço do grupo”  - todo o espaço diante deles, por cima das cabeças, atrás das costas, por baixo – e em seguida tomar consciência do contato com os demais ao passar por cima uns dos outros e se tocarem.
- Depois disso se analisa as reações em plenário. 
TÉCNICA DE SAÍDA
Objetivos:  - libertar de inibições pessoais contraídas.
                   - tirar o bloqueio das pessoas que se sentem imobilizadas, incapazes de mexer-se ou de fazer o
                  que gostariam de fazer.
Tamanho: 25
Tempo: depende de cada pessoa.
Descrição:
1. O coordenador convida umas dez a doze pessoas para formar um círculo apertado, com os braços entrelaçados.
2. A seguir convida um participante, possivelmente uma pessoa contraída, para que fique de pé dentro do círculo.
3. Uma vez bem formado o círculo, a pessoa que está dentro recebe ordens para procurar sair do jeito que puder, por cima, por baixo ou arrebentando a corrente de braços. Os componentes do círculo tentam ao máximo contê-la e não deixá-la romper o cerco.
4. Após uma tentativa de uns quatro a cinco minutos, pode-se prosseguir o exercício, trocando a pessoa que se encontra no meio do círculo.
5. Finalmente, uma vez terminada esta vivência, prosseguem-se os comentários.
6. Esta técnica pode estender-se a uma situação em que a pessoa se sinta constrangida por outro indivíduo, como quando alguém se sente coagido por alguém. Nesse caso o que exerce coação fica de pé, atrás da pessoa que se presume esteja sendo coagida e coloca os braços em volta dela, apertando-lhe fortemente os braços. A pessoa coagida procura então libertar-se.
TÉCNICA DO ENCONTRO
Objetivos:  - Estabelecer um comunicação real.
- Auxiliar os participante a se tornarem conscientes de sua verdadeira reação uns em relação aos outros, através do uso dos sentimentos em todo o corpo.
Tamanho: 25
Tempo: 1 hora
Descrição:
1. O coordenador convida dois voluntários para que fiquem de pé, uma em cada extremidade da sala, silenciosas, olhando-se nos olhos, e andando muito lentamente, uma em direção à outra.
2. Sem haverem nada planejado, quando as duas pessoas se encontrar bem próximas uma da outra, deverão fazer o que quer que sintam impelidas a fazer.
3. Poderão continuar o encontro durante o tempo que quiserem
4. Terminado o encontro, o exercício prossegue, com outros dois, caso seja necessário.
5. No final da experiência, seguem-se os comentários não só dos protagonistas, como dos observadores. 
EXERCÍCIO DE BOMBARDEIO INTENSO
 
Objetivo: Expressar sentimentos positivos, de carinho e afeto com uma pessoa
Tamanho: 25 pessoas
Tempo: 2 minutos por pessoas
Descrição:
- O coordenador inicia, explicando ao grupo como a afeição se baseia na formação de ligações emocionais, é geralmente a última fase a emergir na evolução do relacionamento humano, após a inclusão e o controle, na inclusão, as pessoas têm de encontrar-se umas com as outras e decidir se continuam seu relacionamento. Os problemas de controle exigem que as pessoas se confrontem umas com as outras e descubram como desejam relacionar-se. Para prosseguir a relação, cumpre que se formem ligações afetivas, e elas têm então de abraçar-se, a fim de que se crie um vínculo duradouro.
- Feita a explicação o coordenador pede aos participantes que digam à uma pessoa todos os sentimentos positivos que têm por ela.
- A pessoa apenas ouve, podendo permanecer no círculo ou sair dele e ficar de costas para o grupo.
- O impacto é mais forte quando cada um se coloca diante da pessoa, toca-a, olha nos olhos e lhe fala diretamente, que é uma outra maneira de realizar a dinâmica. 
TROCANDO CRACHÁS
- Fonte: Grupo Caminhando na Fé
- Participantes: 15 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Apresentação e Memorização de Nomes.
- Objetivo: Facilitar a memorização dos nomes e um melhor conhecimento entre os integrantes.
- Material: Crachás com os nomes dos integrantes.
- Descrição: O coordenador distribui os crachás aos respectivos integrantes. Após algum tempo recolhem-se os crachás e cada um recebe um crachá que não deve ser o seu. Os integrantes devem passear pela sala a procura do integrante que possui o seu crachá para recebê-lo de volta. Neste momento, ambos devem aproveitar para uma pequena conversa informal, onde procurem conhecer algo novo sobre o outro integrante. Após todos terem retomado seus crachás, o grupo deve debater sobre as diferentes reações durante a experiência.
RECORDAÇÕES DA INFÂNCIA
- Fonte: Departamento de Quarto Dia do Movimento de Emaús
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Experiência de Vida.
- Objetivo: Proporcionar o conhecimento recíproco da infância de cada integrante.
- Material: Perguntas preparados pelo coordenador em número superior ao número de integrantes.
- Observação: Deve-se evitar perguntas que levem a recordações tristes.
- Descrição: Cada integrante recebe aleatoriamente uma pergunta e a lê em voz alta para os demais, respondendo-a em seguida. As perguntas podem ser reutilizadas. Propostas de perguntas:
* Como era seu melhor amigo(a)?
* Como foi sua crisma?
* Como foi sua Primeira Eucaristia?
* Como seu pai gostaria que você fosse?
* O que você imaginava ser quando crescesse?
* Quais os seus sonhos de infância?
* Qual a melhor lembrança de seu padrinho?
* Qual a melhor lembrança de seu pai?
* Qual a melhor lembrança de sua infância?
* Qual a melhor lembrança de seu madrinha?
* Qual a melhor lembrança de seu mãe?
* Qual a sua primeira grande alegria?
* Qual o seu primeiro contato com Deus?
* Quando você descobriu que Cristo morreu por nós?
* Quando você rezou a primeira Ave-Maria?
* Quem te ensinou a rezar pela primeira vez? 
TÉCNICA NÃO VERBAL DE CONTROLE
Objetivo: experimentar os sentimento de domínio e de submissão
Tamanho: qualquer
Tempo: depende de quantas vezes for feito
Descrição:
- O coordenador pede que uma ou duas pessoas fiquem de pé em cima de uma cadeira e continuem participando das atividades, naquela posição.
- É importante observar que as pessoas fiquem de pé sem maiores explicações.
- Decorridos cinco ou mais minutos, o animador poderá solicitar a reação das outras pessoas, a fim de observar se de fato tiveram a impressão de subordinação, como também notar como essas simples modificações espaciais fazem aflorar nítidas sensações de conforto ou desconforto.
MEMORIZAR NOMES
- Fonte: Grupo Caminhando na Fé
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 15 minutos
- Modalidade: Memorização de Nomes.
- Objetivo: Memorizar os nomes dos membros do grupo, favorecendo o conhecimento mútuo.
- Material: Nenhum.
- Descrição: Todos devem estar sentados em um círculo de modo que a fisionomia de cada integrante possa ser bem visualizada pelos demais integrantes do grupo, bem como sua voz possa ser bem compreendida. O coordenador deve dizer seu nome acrescido de algum adjetivo que se inicie com a primeira letra de seu nome. Por exemplo: Roberto risonho. O seguinte deve repetir o nome do coordenador e o adjetivo correspondente e realizar o mesmo para o seu nome, e assim sucessivamente. Se algum nome for esquecido, o integrante pode ser auxiliado por outros integrantes, menos o dono do nome. Ao final pode-se debater a experiência na tarefa de lembra os nomes e na escolha dos adjetivos.
KINDER OVO
- Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Planejamento da Vida.
- Objetivo: Mostrar a importância de ter valores e planos para a nossa vida, que é única.
- Material: Ovos de chocolate da marca Kinder na mesma quantidade do número de integrantes.
- Descrição: O coordenador deve pedir que os integrantes fechem os olhos. Em seguida deve começar a contar a estória de um pássaro azul muito belo e capaz de vôos muito altos, por lugares muito bonitos, que está trazendo uma surpresa para os integrantes do grupo. O relato deve começar por lugares distantes, com uma descrição detalhada da beleza destes lugares e de como eles fazem parte do plano de Deus. Aos poucos o pássaro azul deve se aproximar do local da reunião, sempre se destacando a perfeição e a beleza de todos os lugares. Por fim, o pássaro chega no local da reunião com uma surpresa para cada integrante. Estes podem então abrir os olhos e cada um verá a sua frente um Kinder ovo. O relato deve ser bem trabalhado e dar tempo para que todos os ovos sejam devidamente colocados próximo aos integrantes. Para isso, o coordenador deve se locomover durante o relato. E para garantir os resultados da dinâmica, os ovos não podem ser vistos pelos integrantes antes do final do relato. Após abrirem os olhos, os integrantes devem abrir seus ovos e montar sua surpresa trazida pelo pássaro azul. Então devem ser colocados os seguintes questionamentos ao grupo:
* O que você esperava que fosse trazido pelo pássaro azul para você?
* De que forma você pensa que está inserido no plano de Deus? O que te espera no futuro?
* O que VOCÊ está construindo na sua vida, que é um todo indivisível?. 
DINÂMICA DA PORTA
- Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
- Participantes: 7 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Conhecimento Mútuo.
- Objetivo: Aprofundar os laços de amizade entre os integrantes do grupo.
- Material: Nenhum.
- Descrição: O grupo deve estar disposto na forma de um círculo onde todos estejam abraçados. Convida-se um integrante, de preferência o coordenador, para que se retire do círculo e escolha uma porta para entrar (um espaço entre dois integrantes no círculo). O integrante deve explicar o motivo pelo qual os escolheu e o motivo pelo qual está no grupo. A pessoa a esquerda na porta escolhida deve se retirar do círculo e continuar o processo até que todos tenham participado.
DINÂMICA DA CASA
- Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 25 minutos
- Modalidade: Importância Individual.
- Objetivo: Despertar para a importância do indivíduo no grupo e na vida.
- Material: Uma cartolina e lápis de cor.
- Descrição: O coordenador deve desenhar um retângulo de cor fraca na cartolina e incentivar cada integrante a ajudar na construção de uma casa. Cada um deve ser incentivado a refletir para que escolha as partes que o representam ou que deseja representar no grupo. Depois de todos ilustrarem seu papel no grupo, cada um deve expor ao grupo a razão de seu desenho. Ao final, o coordenador deve ressaltar que Deus concede a graça a cada um de nós e essa graça é o nosso próprio modo de ser que, iluminado pela sabedoria do amor, é colocado a disposição das necessidades dos outros. Isso promove o crescimento mútuo, pois engloba a contribuição de cada um. É bem verdade que somos seres individuais, únicos, mas que somos iguais perante o amor de Cristo. A vida na comunidade cristã exige serviço de nossos irmãos através do amor. Cada um, de sua forma, sendo porta, janela, telhado, parede (todos os elementos que apareceram durante a dinâmica) é importante para a formação do todo, da casa. Com nossa contribuição é possível construir um lugar de forte e mútuo crescimento espiritual, onde a gente se fortaleça para caminhar harmoniosamente dentro da comunidade cristã. 
DINÂMICA DA BALA
- Fonte: Grupo Padre Reus
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Avaliação dos Integrantes.
- Objetivo: Abordar pontos positivos e negativos individuais dos integrantes do grupo.
- Material: Balas de cereja (com sabor azedo) e bombons na proporção de uma de cada tipo para cada integrante do grupo.
- Observações: Nada impede que o número de balas e bombons seja aumentado ou que os mesmos sejam novamente utilizados durante a dinâmica, opção do coordenador. Esta dinâmica é mais indicada para grupos homogêneos em termos de laços de amizade.
- Descrição: O coordenador deve distribuir as balas e bombons para os integrantes do grupo. Cada integrante deve distribui-los do seguinte modo:
* O bombom é dado a uma pessoa que tenha feito algo positivo que tenha chamado a atenção do integrante.
* A bala azeda é dado a uma pessoa que tenha agido de maneira que tenha entristecido a pessoa que deu a bala ou alguma outra pessoa.
A distribuição não deve apresentar nenhuma ordem em especial, sendo totalmente espontânea. Uma bala ou bombom pode ser dado a alguém que já tenha recebido outra do mesmo tipo. Os integrantes podem dar balas ou bombons para si próprios. A apresentação correspondente às balas azedas deve ser feita com sinceridade, mas também com muita sensibilidade para que a pessoa, sem ser ofendida, possa rever algumas de suas ações.
Passar Amor
Objetivo

A brincadeira do Passa Amor pode ser utilizada nos encontros que falem sobre partilha, valorização da pessoa humana, sobre o Sagrado Coração de Jesus etc.

Material

Confeccione um coração de cartolina em um tamanho que fique escondido no meio de nossas mãos (pode-se escrever Jesus no centro do coração).

Como brincar

Essa brincadeira na verdade é o conhecido Passa Anel, só que em vez de passarmos um anel, iremos passar um coração. Sorteia-se a criança que vai passar o coração. As outras sentam-se lado a lado, com as mãos fechadas (como para rezar) no colo. A que está com o coração entre as palmas das mãos começa a passá-lo, ou seja, finge que põe o coração na mão de cada um dos participantes, na verdade, só deixa cair na mão de um. Quando acaba, abre as mãos mostrando que já não está mais com o coração. Ao terminar, a criança pergunta a um dos participantes: quem está com Jesus no coração? Se a criança acertar, vai passá-lo na vez seguinte.
Dessa forma a criança aprende brincando que Jesus está em todas as pessoas e que é necessário enxergamos sua presença no irmão, todas as  pessoas podem partilhar amor.
Desafio dos nomes
Nada melhor do que ser chamado pelo próprio nome. O uso de crachás, sempre ajuda, mas não é suficiente. O melhor é brincar com os nomes da turma para aumentar o conhecimento das pessoas.
- Sentando em círculos, uma pessoa começa dizendo seu nome bem alto;
- Quem estiver à sua esquerda, repete o nome e diz em seguida o seu próprio nome;
- O seguinte diz o nome do primeiro, do segundo e o próprio nome, e assim por diante,
- A cada nome que se acrescenta, fica mais difícil repeti-los na ordem, sem deixar nenhum para trás. quando alguém errar, pagará prenda.
- E aí tudo deve ser recomeçado a partir de quem errou, até que todos os nomes estejam bem gravados.
Pique-Comunidade
Objetivo

Na catequese podemos utilizar essa brincadeira para trabalhar o Mês Vocacional, o Mês Missionário, a pessoa do sacerdote, do catequista e também dos leigos que trabalham pela evangelização e que por meio de seus serviços buscam acolher às pessoas para a comunidade.
Pode-se mostrar a importância da Corrente (símbolo de união) entre os participantes, já que a mesma facilita a evangelização de outra pessoa.
Lembrar os textos bíblicos:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome..." (Mt 18, 20) "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho..." (Mc 16, 15)

Como brincar

Essa brincadeira é conhecida pelas crianças como pega-pega ou pegador. O pique-comunidade começa com uma criança (o pegador) correndo para pegar as demais. O participante que é tocado transforma-se também em pegador. De mãos dadas, eles passam a correr juntos para pegar os outros. Cada nova criança é agregada á corrente que vai crescendo. A brincadeira só termina quando a comunidade estiver formada e todos os participantes estiverem de mãos dadas. Nesse momento poderá ser feita uma oração pela união de todos. Não existe limite de participantes.
O grande abraço
Duração

Aproximadamente 15 minutos.

Material:

Nenhum

Como brincar:

Convidar o grupo a se abraça a Deus junto, em etapas,
1. As pessoas devem se abraçar duas ou três e dizer umas as outras que foi terem estado juntas, se conhecendo, etc.
2. Formar novos grupos, com pessoas diferentes, com cinco pessoas cada, abraçadas devem orar agradecendo a Deus.
3. formar novos grupos com 7, 8 ou mais pessoas cada, abraçadas devem orar, agradecendo ou pedindo.
4. Formar um grande abraço, com todas as pessoas( formar um círculo em que um abrace o outro pela cintura  ou ombro) orar juntos o Pai Nosso e desejar bênçãos de Deus para todos, com um hino ou palavras.
Fazendo a feira
Objetivo

Essa brincadeira visa integração, ao contar uma história, a criança se desinibe diante do grupo, além de desenvolver criatividade, coordenação motora e rapidez de raciocínio.

Material

Com antecedência, o catequista deve preparar crachás coloridos com cores de frutas (amarela, laranja, roxa, vermelha, verde etc.), escrever o nome dos catequizandos e entregar no início do encontro.

Como brincar

Os catequizandos devem estar sentados em círculo. O catequista em pé, no meio da roda, explica a brincadeira: a história que vou contar é sobre uma feira. Mas atenção! Quando eu disser o nome da fruta, aquele que estiver com o crachá da cor dessa fruta deve levantar-se, rodopiar em volta de sua cadeira e voltar a sentar. Quando eu disser a palavra SACOLA, todos fazem a feira e mudam de cadeira. O catequista senta-se numa das cadeiras, para que um dos catequizandos fique sobrando e tenha que continuar a história.
Locomotiva
Objetivo

De forma divertida, podemos memorizar os cinco Mandamentos da Igreja. Cada vagão da locomotiva representará um mandamento, e a locomotiva será o cristão. A locomotiva só poderá partir assim que todos os vagões estiverem ligados a ela. O catequizando só será capaz de percorrer os trilhos da evangelização se transportar com a sua vida os cinco Mandamentos, ou seja, as cinco dicas que o tornarão um verdadeiro cristão.

Como brincar

Trace duas linhas paralelas á distância de 10m, uma partida outra para chegada.
Dividida seu grupo de catequizandos e forme duas fileiras distantes uma da outra. Um dos jogadores de cada equipe ficará atrás da linha de chegada, ele será a locomotiva. Os demais jogadores representarão os vagões e ficarão em posição.
Amarelinha
Objetivo

Assimilar os Dez Mandamentos da lei de Deus.
Conscientizar o catequizando de que seguir os Dez Mandamentos o aproximará ainda mais de Deus.

Material

Giz de lousa para riscar a amarelinha no chão. Tampinha de garrafa ou um objeto com que se possa marcar a casa da amarelinha

Como Brincar

Chame sua turma para brincar. Com um giz, risque no chão os desenhos da amarelinha. tire a sorte para ver quem começa. De fora da amarelinha, jogue uma tampinha, que deverá cair na casa de número 1. Antes de pular diga o Primeiro Mandamento e depois, com um pé, comece a pular, seguindo a ordem dos números. Não pise a casa onde está a tampinha.
Só coloque os dois pés no chão quando houver uma casa ao lado da outra.
Vá pulando até chegar ao numero 2, abaixe-se, mantendo-se num pé só, pegue a tampinha e pule por cima da casa de número 1.
Faça o mesmo com as outras casas.
OBS: a brincadeira da amarelinha poderá ser usada para trabalhar os sacramentos também, nesse caso deve-se riscar o desenho com apenas sete casas.
O jovem e a comunicação
Objetivo

Criar comunicação fraterna e madura

Desenvolvimento

Distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e de uma mulher.
Após o desenho, eles devem anotar na figura:
a) diante dos olhos, as coisas que viram e mais os impressionaram;
b) diante da boca 3 expressões ( palavras, atitudes ) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida;
c) diante da cabeça 3 idéias das quais não abre mão;
d) diante do coração 3 grandes amores;
e) diante das mãos, ações inesquecíveis que realizou;
f) diante dos pés, as piores enrascadas em que se meteu.

Para discutir

1- Foi fácil ou difícil esta comunicação? Por quê?
2- Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
3- Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por quê?
4- este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por quê?

Para ler na bíblia

Marcos 7, 32 - 37
Conhecendo a comunidade
Objetivo

Conhecer os movimentos, as pastorais da paróquia e os serviços comunitários desenvolvidos por esses grupos em nossa comunidade.

Material

Etiquetas adesivas; Caneta hidrocor.

Como Brincar

Com antecedência, relacione nas etiquetas, com a caneta hidrocor, os nomes dos grupos ou movimentos pastorais de sua paróquia ( grupo de Jovens, pastoral do batismo, Promoção Humana, etc). Você deverá afixar nas costas de cada um participante uma etiqueta, de que modo que o catequizando não veja a etiqueta afixada em sua costas. Para isso, ele deve questionar os outros colegas, como exemplo: A minha pastoral é formada por jovens ou adultos? Eles se reúne, em fins de semana ou durante a semana? eles fazem trabalho em benefício dos necessitados? Eles cantam em suas reuniões? etc. Os outros participantes poderão responder sim, não. O catequizando que descobrir o nome da pastoral irá até o catequista, que deverá retirar a etiqueta de suas costas e afixá-la no peito. A brincadeira termina quando todos descobrem os nomes dos movimentos pastorais e os apresentam para o catequista.
Correio
Objetivo

Memorizar os nomes dos catequizandos ao iniciar um grupo novo ou quando receber um catequizando que foi transferido de outra turma ou paróquia.

Como Brincar

O catequista será o dono do Correio e dirá: carta de ( nome de um dos catequizandos) para ( nome de outro catequizando). Imediatamente os catequizandos que foram chamado trocarão de lugar. O dono do Correio senta no lugar ocupado por um deles. Então, quando ficar sem o lugar será o novo dono do Correio quiser mexer com toda a turma, ele dirá: Carta Circular, e todos os catequizandos deverão mudar de lugar ao mesmo tempo.
Bíblia em Mutirão
Objetivo

Manusear a bíblia e ter mais contato com os ensinamentos da palavra de Deus.

Material:

Duas Bíblia

Como brincar:

Sente os catequizando no chão, formando um círculo. solicite a eles o nome de um personagem, bíblico ( João Batista, Pedro etc...). Cante com os catequizandos o refrão de uma musica que fale sobre a bíblia. Enquanto estiverem cantando, todos deverão passar a Bíblia de mão em mão. Quando o refrão acabar,o catequizando que estiver com a Bíblia na mão deverá abri-la e encontrar uma citação que fale sobre o personagem escolhido. Caso a pessoa não encontre, esta deverá sair do círculo e, com a ajuda do catequista, procurar o texto. só retornará á brincadeira quando encontrar a citação. A brincadeira continua até que todos consigam encontrar os textos referentes aos personagens solicitados.
Demonstração de carinho
Participantes:

7 a 30 pessoas

Tempo Estimado:

20 minutos

Modalidade:

Demonstração de Afeto.

Objetivo:

Exercitar manifestações de carinho e afeto.

Material:

Um bichinho de pelúcia.

Descrição:

Após explicar o objetivo, o coordenador pede para que todos formem um círculo e passa entre eles o bichinho de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a manifestações verbais dos integrantes. Após a experiência, os integrantes são convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita. Por último, deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos de carinho, medo e inibição que tiveram
Carta de Despedida
Objetivo

Avaliação

Objetivo:

Avaliar o nome e o concreto que está sendo vivido pelo grupo através da verbalização das emoções.

Para quantas pessoas:

Cerca de 15 pessoas.

Material necessário:

Papel e caneta para cada um

Descrição da dinâmica:

Cada participante escreverá numa folha uma carta de despedida do grupo. Nessa carta, deve comentar o como está se sentido em relação ao grupo, o que estava sendo o mais importante, se estava gostando ou não estava gostando, se vai sentir saudade... por quê? E o que mais quiser acrescentar. Depois, as cartas, trocando-se os leitores. Lidas todas as cartas, pode-se conversar sobre o rumo que se deve dar ao grupo para resolver o problema que se está enfrentando.
Central Telefônica
Objetivo

Descontrair, quebrando o gelo, favorecer a apresentação dos participantes.

Material:

Dois telefones de brinquedo ou outro objeto que simule um telefone; Rádio-gravador.

Como brincar:

Forme uma roda com os participantes. Coloque um música bem animada no rádio e convide-os para dançar. O catequista deverá ficar no meio da roda um dos telefones, sendo que o outro deverá circular entre os participantes, até que, num determinado momento, o rádio-gravador é desligado; nesse instante todos deverão imitar o som do telefone, quem estiver com o aparelho mão deverá atendê-lo e responder a uma pergunta que será feita pelo catequista. A conversa pode ser sobre diversos temas, a critério do animador. por exemplo: Quem é você? O que faz da vida? Onde mora? Quais os planos para este grupo ou para este encontro? O catequista cederá, então, o seu lugar para a pessoa que respondeu ´pa pergunta e a brincadeira continua até que todos atendam o telefone.
Crueldade
Jogos comunitários

Objetivo:

Ao mesmo tempo em que as pessoas se descontraem. observar a importância do respeito ao outro.

Para quantas pessoas:

Cerca de 30 pessoas.

Material necessário:

Papel e lápis para todos.

Descrição da dinâmica:

O coordenador da dinâmica explica que cada um terá que elaborar uma " prova" ridícula e aborrecida para um dos companheiros do grupo. Explica que tipo de coisas podem ser propostas. Uma vez escritas as provas, o líder recolherá os papéis e, muito "cruelmente", anunciará que foi modificado o " regulamento" do jogo, sendo que cada um terá que realizar a própria prova.
Dependência mútua ou morte!
Objetivo

O objetivo desta dinâmica é mostrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para o crescimento do nosso irmão. Podemos começar a reunião formando duplas.
Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a andar guiado pelo outro durante dois minutos. Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do outro o guiará. Logo em seguida trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser guiado. Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar, onde são respondidas várias perguntas:
1. O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?
2. Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
3. Teve total confiança em seu líder?
4. Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
5. Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o 'ceguinho'?
LER: CI 3. 12- 17
Desenho dos pés
Objetivo

Socializar, integrar, perceber a necessidade de assumir compromissos, crescer, valorizar-se.

Para quantas pessoas:

de 05 à 20 pessoas.

Material necessário:

Uma grande folha de papel e lápis colorido para cada participante.

Descrição da dinâmica:

o coordenador da dinâmica motiva todos os participantes à desenharem num grande papel o próprio pé. Em seguida, encaminha a discussão, de forma que todos os participantes tenham oportunidade de dizer o que pensam:

a) Todos os pés são iguais?
b) Estes pés caminham muito ou pouco?
c) Por que precisam caminhar?
d) Caminham sempre com um determinado objetivo?
e) Quanto já caminhamos para chegar onde estamos?
Após está discussão, lembrar de pessoas que lutaram por objetivos concretos e conseguiram alcançá-los.
Terminada a discussão, o coordenador da dinâmica convida a todos que escrevam no pé que desenharam algum compromisso concreto que irão assumir.
Enfrentando os desafios com fé
Objetivo

Despertar no catequizando confiança em deus para enfrentar e superar problemas.
Mostrar que a nosso fé é a força para a caminhada cristã e só por ela venceremos os obstáculos que dificultam a nossa missão.

Material:

Bola pequena.
Dez vasilhames de refrigerante, transparentes e com tampas.
Tinta guache ( diversas cores).
Onze etiquetas adesivas.

Como brincar:

Você sabe jogar boliche? É muito fácil! Vamos preparar a nossa brincadeira. primeiramente, vamos encher as garrafas com água. para dar um colorido a cada uma das garrafas é só misturar um pouco de guache na água. Escreva na etiqueta dez obstáculos que dificultam a missão de evangelizar e que afastam de Deus, como por exemplo: egoísmo, inveja etc. Pega sugestões aos catequizandos do grupo. Na bola você irá afixar uma etiqueta com a palavra fé. começa o jogo: ganha que conseguir derrubar todos os obstáculos. termine fazendo uma reflexão, mostrando que aqueles que crêem em Deus são capazes de superar esses obstáculos e realizar grandes obras em seu nome.
Era uma vez
Objetivo

Desenvolver o potencial criativo dos catequizandos para contar histórias, aproveitando para transmitir uma mensagem ao grupo.

Material:

Uma cesta ou caixa contendo vários objetos como, pente, brinquedo, livro, panela etc...

Como Brincar:

escolha a mensagem ou um valor de importância para a vida das pessoas ( ex. amor, solidariedade, respeito etc) comece a brincadeira introduzindo a narração: era uma vez... Passe a palavra para um dos seus catequizando, só que dessa vez retire da cesta um objeto que ele deverá usar em sua narrativa. dirija a história de modo que todos falem, usem os objetos em sua narrativas e introduzam a mensagem pedida no começo da história. O último catequizando termina a história e o catequista deve tentar relacionar a história e a realidade, deixando uma mensagem ao grupo.
Troca de Segredos
Participantes: 15 a 30 pessoas

Tempo Estimado: 45

Modalidade: Problemas Pessoais.

Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo.

Material: Lápis e papel para os integrantes.

Descrição:

O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis questionamento:
- Como você se sentiu ao descrever o problema?
- Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
- Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?
- No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
- Conseguiu se colocar na sua situação?
- Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
- Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?
- Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência da dinâmica?
Ver Jesus no Próximo
Objetivo:

Ver no próximo a pessoa de Jesus Cristo.

Ação:

Com no máximo 10 (dez) pessoas, forma-se uma fila, lado, a lado. Depois, com um crucifixo de tamanho médio (1mt + ou - de altura), diz o seguinte para que cada um faça: Dar um beijo na imagem de Jesus Cristo, na parte em que mais te toca no coração! Feito isso, mandar o primeiro da fila dar um beijo, no mesmo local que deu na imagem, na pessoa do seu lado direito, seguindo adiante com o segundo beijando o terceiro, e assim por diante, ate completar todos. Finalizado esta ação, passar uma mensagem envolvendo estas palavras: humildade: amor ao próximo; ou pedir para que alguém, que participou da dinâmica, transmitir o que aprendeu.
Semeando Amizade
Participantes:

7 a 15 pessoas

Tempo Estimado:

30 minutos

Modalidade:

Amizade.

Objetivo:

Lançar boas semente aos amigos.

Material:

Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de feijão.

Descrição:

Antes da execução da dinâmica, deve-se realizar a leitura do Evangelho de São Mateus, capítulo 13, versículos de 1 a 9. Os espinhos, as pedras e as flores devem estar colocados cada qual em um vaso diferente. Os vasos devem estar colocados em um local visível a todos os integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso representa um coração, enquanto que grãos de feijão, representam as sementes descritas na leitura preliminar. Então, cada integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa que deseje ajudar, devendo explicar o porquê de sua decisão. Pode-se definir que as pessoas citadas sejam outros integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por integrante.
A União faz a Força
Material:

Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)

Objetivo:

União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.

1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre.   (o que fará facilmente).
2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe ( será um pouco mais difícil).
3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

"A Pedra"

A Pedra

O Distraído nela tropeçou...

O bruto a usou como projetíl.

O empreendedor, usando-a, construiu.

O camponês, cansado da lida, dela fez assento.

Para meninos, foi brinquedo.

Drummond a poetizou.

Já, Davi, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!

Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.


Criado no siteVocê na capa de NOVA ESCOLA.

Apresentação

Olá amigos, vocês devem ter notado que meu blog está em fase de arrumação. mas em breve vocês terão muitas novidades. Agradeço sempre as dicas e tutoriais de outros blogs e sites "parceirões" que eu sigo e adoro, pois é com eles que eu sempre aprendo muito. Não poderia deixar de citá-los: coisinhasdenikita, tonygifsjavas, FlachVortex.com e Blogueiras Unidas, e dicasparablogs. bjs á todos e fiquem com Deus.
Com Carinho, Dihéne

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